Não há lida sem efeito,
Tudo que a pessoa faz
Sobre a face da Terra,
É óbvio, sempre traz
Qualquer efeito aqui,
Seja para a felicidade
Ou seja, pra se frustrar
Dentre a Comunidade.
Porém, bom é a gente
Agir como mais gosta,
Ainda que a chibata
Não saia das costas.
Ora, não há coisa pior
Do que a gente fazer
Algo contra a vontade,
Acharia melhor morrer.
Pois o dia não passaria,
O Sol não teria sentido,
A Lua não daria luz,
E nem serviria
amigo.
Mas meu caso é outro,
Amo fazer algo na vida,
Limpo até esgoto sim,
E lava a roupa a Marisa,
Marisa é uma Varoa
Que entende esta vida,
E sabe que eu preciso
Encarar qualquer lida.
Bom é eu ser honesto
Para com os negócios
Que eu sempre faço
E sempre fazer posso.
A Marisa não me vê
Somente por fora,
Se ela me visse assim,
Já teria ido se embora.
Porque eu não tenho
Nada pra lhe oferecer,
A não ser, o coração
Que lhe ama pra valer.
Ao contrário, só tenho
Loucura, a qual faz
Eu fazer a diferença
Perante aos animais,
Aos insetos, aos répteis,
Aos vegetais, às aves,
Aos peixes, sobretudo,
As pessoas agradáveis.
Então, todo trabalho
Deixa feliz ou triste,
Porém, viver feliz
Sem ralar, não existe.
Que já diga a Marisa,
Que desde menina
Trabalha no pesado,
E nunca a Luz Divina
Apagou o seu brilho,
Aqui no planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
O nosso pé de
serra.
Por isso todo trabalho
Nos traz resultado,
Seja para viver feliz
Ou seja, ser frustrado.
Mário Querino – Poeta de Deus
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