Às vezes as palavras
Doem no coração,
Na alma e espírito,
Contudo a situação
Deve ser mostrada
Para a gente saber
Que precisa de algo
Para melhor viver.
Então, as palavras
Já estão por aí sim,
Para abrirem olhos
Que olham pra mim.
Por isso eu não sou
O cara que insiste
Ou obriga alguém
Persistir com ledice
Para comigo não.
Por que eu não vou
Fazer nada segundo
O que você pensou,
Só a fim de se sair
Melhor do que eu.
Por isso eu sou sim,
Um Poeta de Deus.
Acha que eu vou
Fazer algo só a fim
De agradar a você
E prejudicar a mim,
Depreciar alguém
Que merece o meu
Carinho na Terra,
Que nos dá Deus?
Ora, a vida é assim,
Sempre foi e será.
Então, quem não
Quer ler ou aceitar
A palavra poética,
Sinto muito, porém,
Eu não obrigo não,
Aceito de ninguém.
Quem aceita, bom
Para mim e para
Que acolheu sim,
Mas sou um cara
Que escrevo assim,
E ninguém vai não,
Mudar o meu estilo
Aqui no meu sertão.
Pois já sou cônscio
De tudo que redigo
Na Terra às amigas
E sim, aos amigos.
Se a palavra doer,
É por que tem algo
Que incomoda sim,
E não sou culpado.
Já tenho bastante
Amigos virtuais,
Porém, nem todos
São não, iguais,
Uns me chamam
De louco, outros
Me acham besta,
E sim, são poucos
Que me veem assim,
Preocupado na lida
E procurando algo
Melhor para a vida,
Não só a minha vida,
Mas de todos sim.
Por isso a palavra
Dói também em mim.
Pois eu não sou não,
Diferente na Terra,
Mormente aqui
No meu pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde nasci, cresci
E sinto a mesma dor
De todos aqui.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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