Hoje, é domingo sim,
E quero demonstrar
Que eu preciso ser
Perdoado, e perdoar.
Então, nesta Carta
Poética de agora,
Já peço perdão sim
Pelos erros na hora
Em que eu estava
Louco, e a mente
Funcionava contra
Pessoas inocentes
Que viam asneiras
E ouviam voz louca
Que saía nessa Era
Sim da minha boca.
Ora, sem dúvida, eu
Ainda quero perdoar
Gente que julgava
A mente por estar
Louca nesse tempo,
Ora, dentro de mim.
Pois hoje em dia,
Deus já dá para mim
A mente restaurada
Com mais agilidade
Do que no tempo
Da minha mocidade.
Hoje, eu já matuto
No valor que vocês
Têm na minha vida,
Pois agora, eu já sei
Que, sem vocês nada
Eu sou nem serei,
E quem me caçoava
Sim, já lhe perdoei.
E peço perdão sim,
As pessoas que eu
Então magoei sem
A noção que Deus
Já me contemplava
E notava a loucura.
Agora, eu acho que
Deus com ternura
Já olhava para mim
Dizendo: “Cara louco!
Espero reconhecer
Que, nenhum pouco
Fico sem te admirar,
Pois via, vejo e sei
Que tudo faz parte
Da vida que eu dei.
Então, seja forte sim,
E corajoso também,
Porque na tua vida
Muitas coisas vêm
E sem demora, cara,
Siga simples assim,
Você é um louco
Que agrada a mim.”
Ora, por isso nesta
Carta, eu quero pedir
Perdão e perdoar
A quem eu já feri,
Quero dizer que eu
Não tenho mais não,
O tal ressentimento
Dentro do coração.
Jovens que gostaram
De mim, ainda moças,
Digo que não tenho
Uma intuição louca,
E confesso que esse
Amor me fez maduro,
Para eu vê-las felizes
Com graças no futuro,
E os adolescentes que
Brigaram comigo,
Por qualquer besteira,
Hoje, digo: sou amigo,
Sem a tal hipocrisia.
Ora, hoje é domingo,
Perdoem-me, pois
O Mário Querino
Perdoou de coração.
Não tragam na vida
Medo de um ciúme
Vindo de D. Marisa,
Pois quem conhece
A minha índole aqui
É a D. Marisa, por isso
Ela não ciumará de ti.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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