Depois da loucura,
Eu fiquei sendo sim,
Um cara que reflete
Tintim por tintim
E compreendendo
Que na vida tudo
Faz já parte do ser
Humano, e estudo
Na Escola da vida
Para aprender sim,
Que nada é atípico.
Então, para mim
O que tem na vida
De gente, também
Há na vida de aves,
Peixes, insetos e tem
Na vida de répteis,
Ainda de vegetais
E tudo que Deus
Fez até os animais.
Então, eu vejo que,
Ninguém mudará
A sorte de ninguém,
E ao nascer já está
Traçado a natureza
Ou o seu destino,
Assim já raciocina
O Mário Querino.
Ora, quando alguém
Passa por uma vida
Implexa, muda sim,
Já tendo boa saída
Do caminho do mal
Para andar fazendo
O bem no Planeta
Terra, eu fico vendo
Que, não é melhora
Da índole, contudo,
É uma vitória vinda
Por ter vencido tudo
Que o destino traçou
Desde quando foi
Concebido no ventre
De sua mãe e depois
Nasceu no Planeta
Intitulado Terra,
Mormente no meu
Terno pé de serra
Titulado Bananeiras,
Lugar onde eu nasci,
Cresci e vivo na boa
Com a Mulher que vi
Na minha mocidade
E encarou e encara
Até aqui a loucura
Que tem esse cara,
E esse cara sou eu.
Então, não mudei
Não, minha índole,
Mas por fé passei
Pelos obstáculos
Que a vida traça
Para nos tirar sim
A nossa boa graça
Que Deus nos dá
Pra vivermos bem.
Por isso Ele já diz:
“Sê forte e também
Corajoso.” Então,
A minha natureza
Não alterou, nem
Virará, com certeza.
E por que Querino,
Você agora vive
Diferente na Terra,
Um cara assim livre
Das coisas erradas?
Ora, por ser forte
E corajoso pra mim
Vencer até a Morte
Que anda na Terra
Me rodeando sim,
Feito um leão com
Fome, e até o fim
Ela vai me rodear,
Porém, enquanto
Deus me permitir,
Estarei neste canto
Para eu fazer sim
O melhor em prol
Das pessoas que
Também veem o sol
Nascer e se pôr
E almejam vencer
Todos os entraves
Que neste viver
Nos surgem para
Desanimar a vida
Que temos aqui.
Ora, a D. Marisa
Pode confirmar
Melhor do que eu,
Pois ela é sim uma
Mulher de Deus.
Porém, na minha
Concepção, Deus
Já deixou tudo que
Há no Planeta meu,
Intitulado Terra.
Por isso não levo
Em consideração
Nada que espero
Acontecer na vida
Que temos aqui,
Recinto onde eu
Nasci e já cresci,
E obviamente já
Estou sendo velho,
E continuo na luta
Que ainda quero.
Contudo, a minha
Índole continua
Sendo a própria
Do tempo da rua,
Quer dizer, quando
Eu vivia muito louco
Sem saber o destino
Por ter juízo pouco.
Mas a minha mãe
Falou: “Toma juízo,
Pois a vida é boa,
Mesmo em perigo.”
Daí eu fui procurar
Psicólogo, Psiquiatra
Para me ajudarem,
E voltar minha graça
Que tenho direito
De ter nesta vida
Ao lado da Mulher
Titulada D. Marisa.
Então, não mudei
A natureza na Terra,
Sobretudo no meu
Querido pé de serra,
E sim, por fé venci
Tudo que me veio
Como um estorvo,
Ora, nisto eu creio.
Pois Deus não dá
Mente ruim não,
A ninguém daqui
Do admirável Chão.
Agora, inquiro sim:
Por que em 1985
Só tinha 3 pessoas
Loucas no recinto
Titulado Bananeiras,
E eu era uma delas,
E hoje em dia, vejo
Pela minha janela
A loucura invadindo
A mente das pessoas
Que me chamavam
De louco numa boa?
Ora, no meu tempo,
Não tinha facilidade
Pra Aposentadoria,
Não tinha Faculdade
Fácil para Psicólogo
Nem para Psiquiatra.
Porém, hoje em dia,
As pessoas matam,
Roubam e fazem
Algo contra o público,
Depois são provadas
Que houve um surto.
Daí vêm os recursos,
Não para voltar não,
Ao normal, mas para
Ficarem sobre o Chão
Sem poderem ralar,
Porém, com o direito
De contraírem Família,
Guiarem moto satisfeitos,
E até carro dirigem sim.
Eu como um analista
Louco, não entendo
Um louco Motorista,
Porque nem todo
Normal tem a noção
De guiar uma moto
Ou outra condução.
Ora, hoje em dia, já
Virou pandemia
Essa tal de loucura,
Que há hoje em dia.
E como saber se é
De fato uma pessoa
Louca? É fácil, tire
De sua mão na boa
O seu bom celular
E mande algo fazer
Para edificar a vida,
E o Mundo vai ver
Que a loucura pode
Ser sim passageira,
Sobretudo aqui em
Minhas Bananeiras.
Por que escreves
Dessa forma amigo
Mário Querino?
Porque perdi o juízo
E procurei ajuda
Antes de eu visar
Uma Aposentadoria
Pra não trabalhar.
E graças ao Senhor
Meu Santo Deus,
Que já estou com
61 anos e os meus
Dias são de trabalho,
Dia e noite, noite e dia,
E vá pro Inferno sim,
A Loucura. Eu sentia
Na minha vida algo
Que me trazia sim,
Preconceito, porém,
Hoje em dia, pra mim
Tudo é normal, ora,
É a gente que bota
Na cabeça ilusões
E fecha a boa Porta
Pra não sair de casa,
E ficar acessando
Celular, horas, dias
E durante os anos
Que resta viver sim
No Planeta Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde eu nasci, cresci
E vivo para trabalhar
Com a Mulher que vi
Em 1982, e com ela
Eu me casei em 1988,
E até hoje estamos
Unidos de bom gosto.
Por que, ó Querino,
Até aqui não deu
Nenhum problema?
O que redarguir eu?
Ora, somente isso:
Porque somos sim,
Doidos de verdade,
Ela cuida de mim
Eu faço tudo por ela
E Deus dá o Melhor:
Correria do trabalho
Pra termos ao redor
De nossa singela casa
Um bonito jardim,
Onde existem flores
Pra ela e para mim.
Ora, não deixa de ter
Os espinhos também,
Porém, a gente cuida
Delas muito bem.
Flores sem espinhos
Não trazem beleza
Nem boa segurança.
A nossa natureza
Não mudou nem vai
Mudar, a gente quem
Deve fazer o melhor
Ou procurar alguém
Para fazer algo sim
Por nós, quando
Precisarmos aqui
Durante esses anos
Que vamos viver
No Planeta Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde nasci, cresci
E vivo com D. Marisa
Bem satisfeito aqui.
Mário Querino – Poeta de
Deus
“Não vos iludais, de Deus não
se zomba; o que alguém tiver semeado, é isso que vai colher.” (Gl 6, 7)
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