Ora, hoje, tenho sim,
Um conteúdo sério,
Concepção de todos
Agora, eu já espero.
Pois vou redigir sim,
Com a Inteligência
E a Sabedoria divina
O que você já pensa
Que é por precisão,
Porém, no meu a ver,
Não tem nada com
Esse poder e o fazer.
Alguém já me falou
Que a gente furta
É por uma precisão.
Mas hoje me escuta
O que vou dizer sim
Para todo mundo,
Dentro da realidade
E do saber profundo:
Se quem rouba é por
Uma necessidade,
Como já pensa você
Nesta Comunidade,
Por que você é sim
Pobrezinho e não
Rouba, enquanto há
Quem tem 1 milhão
Sempre está na vida
Furtando alguém
Ou Estabelecimento
Que já lhe mantém
Com um salário alto?
No meu entender,
Furtar cabe ao gênio
Que já vive em você,
Em mim e em todos
Seres humanos,
Seja do exterior ou
Deste Estado baiano.
Quando a pessoa é
Nascida com o gênio
De natureza assim,
Eu, Mário, entendo
Que não adianta ter
Boas oportunidades
Para evitar o roubo
Dentro da Entidade
Onde trabalha sim,
Ou em outro espaço
Que lhe dê chance
De operar esse fato:
Furto ou desvio sim
De valores, que seja
Grana ou algo mais
No recito sertanejo
Ou mesmo lá fora
Do meu país Brasil.
Pois quem tem vida
Com caráter é gentil
Onde quer que seja,
Como quer que viva,
Se for pobre ou rico,
O caráter da amiga
Ou do amigo segue
Sim o mesmo, bom
Ou ruim no Planeta
Terra. Ora, é dom
Já vindo de Deus ou
Já vindo de Satanás,
Quem tem progênie
De furtador, já traz
Sim, essa má índole,
Porque o filho faz
O que já vê fazendo
O seu próprio pai,
E a filha faz o que
Já vê fazendo a sua
Própria mãe. Isto
É algo que na rua
Põe em prática sim.
Pra falar a verdade,
Ainda numa Religião
Vem essa vontade
De furtar ou desviar
As ofertas e Dízimos.
Daí a coisa fica mais
Implexa e traz perigo
Para a alma santa,
Pois confia no Chefe
De todo o coração,
Após vê na Internet,
Televisão, no Jornal,
E ouve no Rádio, fato
Sem a necessidade
De advir furto, acho.
Agora, eu pergunto:
Por que mendicante
Não rouba, mesmo
Padecendo diante
Dessa necessidade
Que já passa na vida
De rua, sem a gente
Vê-la como amiga
Ou vê-lo como amigo
No Planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde eu nasci, cresci
E vivo sem roubar
Ao lado de quem vi
Na minha mocidade,
Tempo em que eu
Perdi o juízo e fiquei
Longe do meu Deus?
Por que eu já dormi,
Já fiquei sem comer
Um pedaço de pão,
E não precisei fazer
Nenhum ato desses
Durante minha vida,
E até hoje tenho sim
Receio de D. Marisa,
Mulher que tem sim
Caráter caprichoso
Que prefere ajudar
Por amor ao povo
Do que querer algo
De alguém que lida
Para conseguir sim
Viver bem? Ora, diga
Por que eu mesmo
Sendo louco na Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra,
Não penso em furtar
Nada de meu irmão?
Diga por que a fome
E a rua não fez não,
Eu ser um trapaceiro
Igual o Patriarca Jacó,
Que junto com a mãe
Tapeou o pai? Sei, só
O gênio faz a gente
Ser honesto ou não,
Se não tiver caráter,
Não adianta Religião,
Não vale nada Escola,
Colégio ou Faculdade,
Pratica furto até sem
A devida necessidade.
Conheci uma senhora
Fazendeira na região
De Senhor do Bonfim,
E ainda com condição
Financeira boa aqui
No planeta Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra,
Entrou num Mercado
E furtou uma bolacha
Com valor de moeda
Ou centavos. Graças
Ao Comerciante que
Conhecia-lhe, notou
E fez vistas grossas
Depois lhe lembrou
Que ela tinha posto
Uma bolacha sim,
Dento da bolsa dela
E tintim por tintim
Ela careceria pagar,
Obviamente na boa,
Sem o tal escândalo
Entre sim as pessoas
Que ali compravam
Também os objetos.
Então, a senhora fez
Esse papel incorreto,
Foi por uma precisão,
Ou só foi pelo gênio
Que ela trazia na vida?
Ora, hoje, eu entendo
Que ninguém faz não,
Ninguém ser furtador,
É a natureza da gente
Isso ninguém mudou,
Não muda nem vai
Mudar nunca na Terra,
Mormente no meu
Querido pé de serra.
Quem não sabe não,
Furtar algo de vegetal,
Réptil, peixe, inseto,
Ave, gente e animal?
Ora, até Jesus sabia,
Mas Ele não roubava.
Alguém pode inquirir:
“Jesus sabia roubar?
Compões isso aqui
Pra todo mundo ler,
Não é uma blasfêmia
Contra Jesus Cristo?”
Já espero que tenha
Sim, boa inteligência.
De quem é o Saber?
Se o Filho do dono
Da Sabedoria, viver
No mundo sem saber
Furtar nada na Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra,
O Filho tem problema,
Sério, sou louco e sei
Furtar qualquer coisa.
Será que hoje eu direi
Para você que não sei
Pegar um celular aí
Na sua mesa, calado
E depois logo fugir?
É claro que eu já sei
Fazer isso num lugar,
Mas isso me convém
Fazer? É aí onde está
A questão do caráter,
Da Moral e da Ética,
Pois todos já sabem
Furtar prova o Poeta.
Hoje, não queira não,
Ser um santinho só
Porque acha que está
Numa Religião melhor.
Mas ficar rico sem ter
Outras atividades,
Dá a entende que há
Uma irregularidade.
Mas, não tenho não,
Nada a ver com isso,
Que você já pratica,
Porque nada justifica
Um roubo, porque é
Movido pela natureza,
Que seja rica a pessoa
Ou viva na pobreza,
Se seu gênio for esse,
Ainda que vá pro Céu,
Faz o que Lúcifer fez,
Por que não foi fiel?
Você que é Teólogo
Inteligente e sabido,
Explique melhor sim,
Pra mim e os amigos.
Mário Querino – Poeta de Deus
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