terça-feira, 8 de agosto de 2023

TODOS NÓS SABEMOS ROUBAR, MAS O ROUBO NÃO SERVE PARA TODOS

 


 

Mário Querino 08/08/2023

Ora, hoje, tenho sim,

Um conteúdo sério,

Concepção de todos

Agora, eu já espero.

 

Pois vou redigir sim,

Com a Inteligência

E a Sabedoria divina

O que você já pensa

 

Que é por precisão,

Porém, no meu a ver,

Não tem nada com

Esse poder e o fazer.

 

Alguém já me falou

Que a gente furta

É por uma precisão.

Mas hoje me escuta

 

O que vou dizer sim

Para todo mundo,

Dentro da realidade

E do saber profundo:

 

Se quem rouba é por

Uma necessidade,

Como já pensa você

Nesta Comunidade,

 

Por que você é sim

Pobrezinho e não

Rouba, enquanto há

Quem tem 1 milhão

 

Sempre está na vida

Furtando alguém

Ou Estabelecimento

Que já lhe mantém

 

Com um salário alto?

No meu entender,

Furtar cabe ao gênio

Que já vive em você,

 

Em mim e em todos

Seres humanos,

Seja do exterior ou

Deste Estado baiano.

 

Quando a pessoa é

Nascida com o gênio

De natureza assim,

Eu, Mário, entendo

 

Que não adianta ter

Boas oportunidades

Para evitar o roubo

Dentro da Entidade

 

Onde trabalha sim,

Ou em outro espaço

Que lhe dê chance

De operar esse fato:

 

Furto ou desvio sim

De valores, que seja

Grana ou algo mais

No recito sertanejo

 

Ou mesmo lá fora

Do meu país Brasil.

Pois quem tem vida

Com caráter é gentil

 

Onde quer que seja,

Como quer que viva,

Se for pobre ou rico,

O caráter da amiga

 

Ou do amigo segue

Sim o mesmo, bom

Ou ruim no Planeta

Terra. Ora, é dom

 

Já vindo de Deus ou

Já vindo de Satanás,

Quem tem progênie

De furtador, já traz

 

Sim, essa má índole,

Porque o filho faz

O que já vê fazendo

O seu próprio pai,

 

E a filha faz o que

Já vê fazendo a sua

Própria mãe. Isto

É algo que na rua

 

Põe em prática sim.

Pra falar a verdade,

Ainda numa Religião

Vem essa vontade

 

De furtar ou desviar

As ofertas e Dízimos.

Daí a coisa fica mais

Implexa e traz perigo

 

Para a alma santa,

Pois confia no Chefe

De todo o coração,

Após vê na Internet,

 

Televisão, no Jornal,

E ouve no Rádio, fato

Sem a necessidade

De advir furto, acho.  

 

Agora, eu pergunto:

Por que mendicante

Não rouba, mesmo

Padecendo diante

 

Dessa necessidade

Que já passa na vida

De rua, sem a gente

Vê-la como amiga

 

Ou vê-lo como amigo

No Planeta Terra,

Sobretudo no Distrito,

Meu bom pé de serra

 

Titulado Bananeiras,

Onde eu nasci, cresci

E vivo sem roubar

Ao lado de quem vi

 

Na minha mocidade,

Tempo em que eu

Perdi o juízo e fiquei

Longe do meu Deus? 

 

Por que eu já dormi,

Já fiquei sem comer

Um pedaço de pão,

E não precisei fazer

 

Nenhum ato desses

Durante minha vida,

E até hoje tenho sim

Receio de D. Marisa,

 

Mulher que tem sim

Caráter caprichoso

Que prefere ajudar

Por amor ao povo

 

Do que querer algo

De alguém que lida

Para conseguir sim

Viver bem? Ora, diga

 

Por que eu mesmo

Sendo louco na Terra,

Sobretudo no Distrito,

Meu bom pé de serra,

 

Não penso em furtar

Nada de meu irmão?

Diga por que a fome

E a rua não fez não,

 

Eu ser um trapaceiro

Igual o Patriarca Jacó,

Que junto com a mãe

Tapeou o pai? Sei, só

 

O gênio faz a gente

Ser honesto ou não,

Se não tiver caráter,

Não adianta Religião,

 

Não vale nada Escola,

Colégio ou Faculdade,

Pratica furto até sem

A devida necessidade.

 

Conheci uma senhora

Fazendeira na região

De Senhor do Bonfim,

E ainda com condição

 

Financeira boa aqui

No planeta Terra,

Sobretudo no meu

Amado pé de serra,

 

Entrou num Mercado

E furtou uma bolacha

Com valor de moeda

Ou centavos. Graças

 

Ao Comerciante que

Conhecia-lhe, notou

E fez vistas grossas

Depois lhe lembrou

 

Que ela tinha posto

Uma bolacha sim,

Dento da bolsa dela

E tintim por tintim

 

Ela careceria pagar,

Obviamente na boa,

Sem o tal escândalo

Entre sim as pessoas

 

Que ali compravam

Também os objetos.

Então, a senhora fez

Esse papel incorreto,

 

Foi por uma precisão,

Ou só foi pelo gênio 

Que ela trazia na vida?

Ora, hoje, eu entendo

 

Que ninguém faz não,

Ninguém ser furtador,

É a natureza da gente

Isso ninguém mudou,

 

Não muda nem vai

Mudar nunca na Terra,

Mormente no meu

Querido pé de serra.

 

Quem não sabe não,

Furtar algo de vegetal,

Réptil, peixe, inseto,

Ave, gente e animal?

 

Ora, até Jesus sabia,

Mas Ele não roubava.

Alguém pode inquirir:

“Jesus sabia roubar?

Compões isso aqui

 

Pra todo mundo ler,

Não é uma blasfêmia

Contra Jesus Cristo?”

Já espero que tenha

 

Sim, boa inteligência.

De quem é o Saber?

Se o Filho do dono

Da Sabedoria, viver

 

No mundo sem saber

Furtar nada na Terra,

Sobretudo no meu

Amado pé de serra,

 

O Filho tem problema,

Sério, sou louco e sei

Furtar qualquer coisa.

Será que hoje eu direi

 

Para você que não sei

Pegar um celular aí

Na sua mesa, calado

E depois logo fugir?

 

É claro que eu já sei

Fazer isso num lugar,

Mas isso me convém

Fazer? É aí onde está

 

A questão do caráter,

Da Moral e da Ética,

Pois todos já sabem

Furtar prova o Poeta.

 

Hoje, não queira não,

Ser um santinho só

Porque acha que está

Numa Religião melhor.

 

Mas ficar rico sem ter

Outras atividades,

Dá a entende que há

Uma irregularidade.

 

Mas, não tenho não,

Nada a ver com isso,

Que você já pratica,

Porque nada justifica

 

Um roubo, porque é

Movido pela natureza,

Que seja rica a pessoa

Ou viva na pobreza,

 

Se seu gênio for esse,

Ainda que vá pro Céu,

Faz o que Lúcifer fez,

Por que não foi fiel?

 

Você que é Teólogo

Inteligente e sabido,

Explique melhor sim,

Pra mim e os amigos.

 

Mário Querino – Poeta de Deus  

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