Ora, Deus sabe o que
Pensa cada coração,
Às vezes a gente quer
Desviar sim, a direção
Dando outro sentido
Para a vida que vive
Sobre a face da Terra
Onde deve ser livre
Seja nos pés de serras
Ou seja, sim, em outro
Ambiente do Planeta
Terra, onde eu, louco
Tento existir na boa.
Ora, vejo a minha vida
Como algo admirável
Ao lado de D. Marisa,
Mulher que dá apoio
Somente a fim de ver
Eu assim tão bem,
Com prazer de viver
Neste vasto Planeta
Intitulado Terra,
Principalmente aqui
No meu pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde auferi a vida
Para ficar aqui uns
Dias com D. Marisa.
Por isso eu alterar
Ou querer modificar
O meu endereço é
Querer então passar
Sim, o carro diante
Dos bois, como dizia
Minha mãe Gildete
(D. Dedé), quando via
Eu querendo fazer
Algo fora do normal.
Por isso hoje eu sou
Um cara com o ideal
Totalmente oposto
Ao Sistema moderno.
Mas, com tudo isso
Busco o Deus Eterno,
E faço minha oração
Pedindo uma mente
De boa inteligência
Pra me nutrir ciente
Que a vida é a melhor
Dádiva que a gente
Tem na face da Terra.
Então, vivo contente,
Ainda sendo forçado
A viver encarando
O preconceito aqui,
No cantinho baiano.
Contudo, quem não
Quiser me aceitar
Como eu vivo aqui,
Procure outro lugar,
Minha mãe dizia:
“Os incomodados
Que se retirem sim.”
Estou sim aplacado,
Não me incomoda
O seu jeito de ser.
Por isso me deixe
Também feliz viver.
Pois eu jamais vou
Mudar o sentido
Da minha boa vida
Por causa de amigos,
Amigas e, ou por
Nada desta Terra,
Porque sou ciente
Que no pé de serra
Vivo como uma vela
Exposta ao vento,
Qualquer segundo
Acabará meu tempo
De viver no Planeta
Intitulado Terra,
Sobretudo no meu
Amado pé de serra
Titulado Bananeiras,
Onde nasci, cresci
E vivo com D. Marisa
Muito feliz até aqui.
Ora, ninguém deve
Marcar meu tempo
De vida no Planeta,
Porque eu já penso
E tenho a concepção
Que, a vida deve sim,
Passar por processo
Dorido, e para mim
Isso não é novidade,
É questão de tempo,
Então, encaro tudo
A qualquer momento.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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