Hoje eu estava deitado no bi cama assistindo o Programa
Aparecida Sertaneja do Padre Alessandro e me bateu uma saudade profunda de
minha mãe, como nunca tinha sentido tanta falta dela, nem quando eu passei um
ano sofrendo pelo mundo afora, sem emprego, sem dinheiro e vivendo de favor em
casa de parentes e amigos.
Nunca pensei que eu iria chorar pela falta de minha mãe como
choro agora, nem quando ela faleceu eu chorei com tanta saudade dela. Não sei o
que passa por minha vida interna para eu sentir tanta falta de minha mãe como
estou sentindo. Pois externamente tudo está ocorrendo bem comigo e minha
família, mas me veio este sentimento do íntimo, do fundo do meu coração e me ponho
a chorar. Busquei a minha vida do tempo que eu era uma criança com mais ou
menos sete anos de idade, quando eu chegava da Escola e comia feijão com carne dentro
e arroz e logo após ela me ensinava as contas de dividir que a Professora Eunice
Cardoso passava para eu fazer em casa.
Não pensei em ter tanta saudade de minha mãe como estou
sentindo agora, nem quando ela estava na aflição da morte que mandou a minha
irmã Sônia me chamar em casa para se despedir de mim, e eu com muita fé e convicção
no Senhor Deus falei para a minha mãe Gildete Querino: “Vá em paz com Deus
minha mãe, não se preocupe comigo!” Depois de mais umas horas a minha mãe
faleceu e eu fiquei muito tranquilo por não ter dado preocupação a ela durante
a minha existência ao seu lado.
Mas hoje me bate esta saudade que vem do íntimo, do fundo
do meu coração. Nunca chorei por minha mãe como estou chorando agora. Não é um
choro de dor nem de desespero, é um choro de saudade, e se eu choro de saudade
é porque eu sempre a amei.
Mário Antônio Querino da Silva – Escritor de Cristo
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