Num pequeno povoado havia
um jovem simpático e bem elegante, a ponto de as meninas ficarem cobiçando. Mas
acontece que, um belo dia apareceu uma jovem de uma cidade longínqua e ficou
interessada por ele. É claro, o seu olhar deu para o jovem perceber que a jovem
estava lhe paquerando de maneira muito especial.
O jovem sem nenhum conhecimento
da cultura das pessoas que vivem numa grande cidade, ficou densamente
apaixonado pela jovem metropolitana que visitou o seu pequeno povoado e lhe
iludiu com seus beijos, abraços e seu jeitinho meigo de se expressar.
Daí a jovem foi se embora
e o jovem ficou lhe escrevendo cartas de amor sem cessar, até que um dia a
jovem pensou na vida que poderia levar ao lado do jovem pobre e de cultura completamente
diferente. Então escreveu uma carta, a qual lhe dizia: “Foi muito bom o nosso
encontro, mas agora não dá mais para a gente continuar se correspondendo, por que
o amor distante não faz nenhum sentido na vida. Por isso acho melhor a gente
viver sem compromisso, somente como dois amigos. Um abraço, nada mais da jovem que
muito lhe admira.”
Sem dúvida, o jovem ficou
completamente louco, sem saber o que fazer para manter sua relação amorosa com
a jovem que lhe prendeu com seus beijos, abraços e jeitinho meigo de se
expressar nas noites de sábado e domingo, quando os dois ficavam sentados num
banquinho defronte à casa de um conterrâneo. Mas como tudo passa, menos as
graças de Deus, o jovem deu uma voltinha por cima e estabeleceu um lindo lar ao
lado de um novo amor.
Mário Antônio Querino da
Silva – Escritor de Cristo
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