Poeta Mário Querino 05/08/2015 |
Havia um moço careta,
Mas, bem inteligente,
Dizia coisas da cabeça
Que surpreendia gente.
Ele tinha boa postura,
Embora, ser um caipira.
Conserva a sua cultura
E o povo ainda admira.
Daí chegou uma moça
No seu bom lugarejo,
O moço de voz rouca
Mandou pra ela beijos.
A moça com ironia deu
Uma boa gargalhada,
O moço logo percebeu,
Porém, não falou nada.
A moça lhe determina,
Realmente, deste jeito:
“Ver se estou lá na
esquina!”
Ele disse: “Dá-me o
cabresto.”
A moça ficou envergonhada
Diante das suas amigas,
Não esperava a resposta
dada,
Nem ficar tão constrangida.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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