Gato adotado por Altamira Galvão, sogra do Poeta Mário Querino 07/08/2015 |
Alguém fazia caridade
Aos animais famintos,
Eles ficavam à vontade
E bem mais distintos.
Sempre ficavam ao lado
De alguém tão generoso
Para com esses coitados
Odiados de todo o povo.
Certo dia um bom amigo
Falou para alguém assim:
“O que você tem recebido,
Cuidará deles até ao fim?”
Alguém comentou ciente:
“Cuidar dos bichos é bom,
Isso agrada bem a gente,
Eu já nasci com este dom.
Sabia que eles têm amor,
Reconhecem bem a gente?
Este gato sempre procurou
Ficar comigo bem contente.
Às vezes ele fica deitado
No maior sossego da vida,
Perto de mim, do meu lado
Mesmo não tendo comida.
Enquanto, há muita gente
Que sempre ajuda recebeu,
Quando se achou contente
Pegou tudo e desapareceu.
Quando veio passear aqui
A pessoa que mais ajudou,
Quando algo foi lhe pedir
Por que também precisou,
O amigo não reconheceu,
Ele na necessidade ficou,
E nada na vida recebeu
De quem tanto já ajudou.
E este gato, sempre está
Me fazendo companhia.
Por isso gosto de ajudar,
E cuidarei deles todo dia.
Deus diz: “Crias animais?
Cuidas deles com amor.”
Tudo isso muito satisfaz
E me enche de esplendor.”
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino |
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