Não assisto mais televisão
Com prazer e veemência,
Pois só comenta corrupção
E também da tal violência.
Isso nos deixa muito triste
Pensando na própria vida,
Por que tudo isso existe,
Nas pessoas bem-sucedidas?
Quando o pobrezinho furta,
A TV diz que é por precisão.
Quando uma grana pública
É repelida por outra
direção,
A TV exibe tintim por
tintim
E tudo se dá em nada
amigo.
Por que opulento faz assim,
Se de nada na vida é
preciso?
Penso que falta honestidade,
Caráter, convenção e moral.
Roubar por uma necessidade
É uma justificativa anormal.
Porque toda vida fui pobre
Já dormi na rua, passei
fome,
Mas pedia algo aos nobres
E nunca sujei o meu nome.
Nunca precisei roubar
nada,
Vejo milionários roubando,
E as coisas ficam tapeadas,
Pra que ficam publicando?
Mário Querino – Poeta de
Deus
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