Poeta Mário Querino 30/08/2015 |
Os meus antepassados
Traziam a superstição,
Cabelo não era cortado
Durante agosto, senão
Tornaria louco ou rico.
A notícia sempre seguia
Aqui em nosso Distrito
E todo mundo cumpria.
Daí, meu cabelo estava
Grande e bem esquisito,
Claro, hoje não pensava
De ser um louco ou rico,
Mas em cortar o cabelo
Que me deixava feioso.
Espero não ter pesadelo
Nem ficar tão nervoso.
De fato, jamais serei rico,
Pois não tenho herança,
Jogando também não fico,
O labor não dá esperança,
Como vou então enricar?
Louco também não serei,
Há Psicóloga para orientar
E o Psiquiatra que procurei.
Então fico bem sossegado
Sem medo de uma loucura,
Nem também preocupado
Com a riqueza prematura.
A final de contas, o
Senhor
Manda na loucura, no saber
E dar a quem Ele chamou
Com intensidade e prazer.
A superstição não faz
parte
Mais da minha existência.
Quem achar ruim, que ache,
E assim o Poeta hoje pensa.
Mário Querino – Poeta de Deus
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