Poeta Mário Querino 06/09/2016 |
Minha esposa Maria José
Entrou num supermercado
E a dona, uma amiga que é,
Mandou pegar o almejado.
Daí Maria José pegou sim
Tudo o que desejou pegar,
Claro, não quis nada ruim,
Pegou o que veio agradar
Aos olhos de sábia mulher.
Daí mandou pôr na sacola,
A dona pôs para Maria José,
Ela agradeceu e foi embora.
Logo que em casa chegou,
A dona do mercado apareceu
E disse: “Você não me pagou.”
Maria José lhe respondeu:
“Foi você quem me mandou
Pegar tudo que eu almejasse,
Peguei. Como é que eu Senhor,
Pegaria se ela não mandasse?”
Então falei: Mas Maria José,
Não tinha precisão de pegar,
Nós viveríamos por fé.
Você quer me decepcionar?
Então Maria José respondeu:
“Foi ela quem mandou pegar,
Pela luz do Senhor Deus
Jamais eu iria isso roubar.”
Eu perguntei a comerciante:
Foi você quem mandou pegar?
Ela disse: “Por ser elegante,
Contudo, ela tem que pagar.”
Como sou um analista da vida,
Observei toda a questão,
Percebi que a minha querida
Estava repleta de razão.
Daí disse para a comerciante:
Por essa cobrança, você vai
Neste exato instante
Pagar pelos danos morais.
Amigos o tema é verdadeiro
Mas foi apenas brincadeira,
A comerciante, o dia inteiro
Alegra o povo de Bananeiras.
Mário Querino – Poeta de Deus
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