Poeta Mário Querino 15/09/2016 |
Ouvi uma bonita história,
A qual me deixou esperto,
Algo ficou na memória
E transformo em versos.
Então um jovem disposto
Trajou-se de velhinho,
Botou máscara no rosto
E pegou um bastãozinho.
Daí subiu no bom púlpito,
Começou o seu lamento:
“Fui um homem público,
Vivi maravilhoso tempo,
Sou agora um velho rico
E o que me adianta,
Eu possuir tudo isso
E não ter mais esperança
De nada nesta vida?
Toda a minha riqueza
Para mim já é perdida,
Se eu vivesse na pobreza,
Porém, se eu tivesse sim
Uma juventude igual
A de vocês seria pra mim
Bem mais essencial
Do que tudo que eu tenho.
trabalhei muito na vida,
Hoje, olhando tudo venho
Sem nenhuma expectativa.
Sei que eu vou morrer
E pra quem vou deixar?
O que eu posso fazer?
Ora, ainda dá pra mudar,
Vai depender de mim,
Nunca é tarde pra quem
Quer seguir até ao fim.”
O povo chorou também
Achando que o velhinho
Já estava se despedindo.
Ele soltou o bastãozinho,
Tirou a máscara sorrindo,
Arrancou a velha roupa,
Foi se dando a juventude
A emoção não foi pouca
Ao ver a energia e saúde
Daquele bom velhinho,
Que então agora é novo.
Quem seguir o caminho
Com Jesus terá o gozo
De nascer novamente.
Ainda que seja velhinho,
A esperança está sempre
Cruzando seu caminho.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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