Alguém
comentou assim:
“Meu
livro está perfeito
Sem
nenhum dano,
Está
do mesmo jeito
Que
eu trouxe da livraria.
Eu
tenho muito zelo,
Não
empresto nem alugo
E
admiro o tempo inteiro.”
Como
Deus me inspira,
Observei
o comentário,
E
falei assim também:
Tenho
um livro necessário.
Que
não posso sem ele ficar,
Antes
ficava na estante
Sem
ninguém ler,
Até
eu, o dono, era ignorante.
Um
dia um amigo chegou
No
meu singelo Escritório,
Viu
este livro novinho
E
disse: “Este livro é notório,
Tudo
que a gente quer saber
Ele
nos passa informação,
Por
que ele está novinho?”
Eu
disse: Por ter estimação.
O
amigo perguntou: “Já leu?”
Então
olhei pra ele e disse:
Ainda
não meu amigo.
O
amigo ficou triste
E
comentou bem assim:
“Por
isso que ele está novo,
Pois
um livro examinado,
Ele
fica repleto de gozo,
Ainda
que esteja estragado,
Pois
o livro gosta de ser
Folheado
e molhado de suor,
Bem
marcado com prazer
E
tudo em fim meu amigo.
Quando
um livro fica
Numa
estante parado,
Alguém
diz: “Que injustiça!
Um
livro assim tão notório
E
ninguém presta atenção.
Deixa-me
lhe examinar?
Depois
lhe devolvo irmão.”
Então
me despertou sim
A
curiosidade de examinar.
Daí
eu falei ao amigo:
Vou
ler, após lhe emprestar.
Comecei
a ler contente
E
descobrindo coisas boas,
A
minha vida foi mudando
Demonstrando
as pessoas
Que
eu já era nova criatura.
Alguns
me perguntavam:
“O
que você fez amigo,
Que
não anda como andava?”
Daí
então eu respondia:
Estou
lendo feliz da vida
Um
livro bom e notório,
Que
chamamos de Bíblia.
Mário
Querino – Poeta de Deus
Poeta Mário Querino 26/09/2016 |
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