Poeta Mário Querino 14/09/2016 |
Eu procurando entender
O procedimento de gente,
Que deveria então ser
Mais sabido e inteligente.
Ainda não entendendo,
Pergunto a mim mesmo:
Por que eu estou vendo
E não descobri o segredo
Desse vil procedimento,
Respeito a órgão público?
Vejo a todo o momento
E também sempre escuto
Com bastante atenção,
Que na casa sempre tem
Uma grande preservação
E caso, vá entrar alguém
Na casa dessa pessoa,
É tão grande o cuidado,
Que deixa o calçado à-toa
E pisa no chão asseado.
Senta-se de jeito especial
No seu determinado sofá
Que todos acham legal,
E dizem: “Sabe se sentar”
Vai à casa de um amigo,
Mesmo a dona mandando
Entrar calçado, retraído,
Disfarçado e falando:
“Não. O meu calçado está
Sujo minha senhora.”
Se não insistir para
entrar,
Da porta vai se embora.
Mas ao chegar num setor
Considerado público,
O comportamento e vigor
Tornam-se tão brutos,
Que parece está possesso
De um espírito destruidor,
Nada no setor fica quieto,
Pensa que nada tem valor.
Eu queria entender isso,
Até agora não entendi.
Com algo seu há capricho,
E público quer destruir.
Será a falta de punição,
Ou falta de esclarecimento?
Será que a população
Não tem entendimento
Que órgão público é nosso
E pagamos caro por isso?
Será que é bom negócio
Dar prejuízo ao Município?
O dinheiro de reformar,
Não faria algo bom e novo
Que possa beneficiar
E satisfazer este povo?
Agora, pense nisso tudo,
Oriente bem seus filhos,
Para que tenham estudo
E futuramente um brilho.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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