Poeta Mário Querino 09/04/2017 |
Vendo, ouvindo e lendo
Fatos ocorridos no país,
Já refletindo e querendo
Apetecer uma vida feliz
Às pessoas que vivem sim
Em toda a face da Terra
Um bom reconhecimento.
Pois eu neste pé de serra
Ainda sem Curso Superior,
Vejo que muitos amigos
Carregam no seu coração,
De fato, algo desconhecido.
Pois procura adquirir bens
Materiais para ter o poder
Sobre os demais irmãos
Que o Senhor com prazer
Dá para melhor se sentir
E viver sempre auxiliado.
Muitos acham que é dono
De algo que tem comprado,
Às vezes com grana ilícita.
Ora, todo mundo respeita
Porque o tal mostra poder,
Mas logo vem a suspeita
Que sua riqueza é injusta.
Daí passa grande vergonha,
Sendo procurado pela Lei
Para devolver o que sonha
Sempre manter na sua vida.
Pois a Justiça de Deus é reta,
A minha mãe já me dizia.
Por isso procuro coisa certa
Ainda que eu seja pobretão.
Porém, já tenho consciência
Que esta vida não consiste,
Nem também traz influência
Se o que fazemos for de fato,
Contra a vontade de Deus.
Claro, é um direito trabalhar
E conseguir os bens seus,
Porém, não precisa roubar,
Deve esperar o seu tempo.
Pois tem tempo para tudo,
Devo ter este conhecimento.
Esperei trinta e seis anos
Para realizar um sonho
Que eu tinha quando jovem,
E agora já me proponho
Comentar que já realizei
Com bem mais satisfação.
Porque eu sonhava ter
Na época o simples Fuscão.
Mas o Senhor agora deu
Para eu então administrar,
Um carro mais moderno
Para então me alegrar.
Mas, não digo que é meu,
Porque não tenho nada,
Até a minha própria vida
Num segundo será tirada.
Então, por que procurarei
Ter bens mal adquiridos,
Pra pôr no alto minha casa
E pisar em meus amigos?
Eu somente como um pão,
Somente visto uma roupa,
Somente uso um calçado,
Minha casa cabe até outras
Pessoas que me visitam,
Não gosto de viajar à-toa,
Sou cônscio que morrerei
E ficará pra outras pessoas
O que já consegui na vida.
E quem ficar souber fazer
Uma boa administração,
É óbvio, resultado vai ter.
Contudo, se cair nas mãos
De um vadio, logo se vai
Todo meu esforço na Terra.
Se eu fui justo, terei do Pai
A graça de entrar no Céu,
Porém, se consegui ilícito,
Além de perder os bens,
A vida no Lugar já previsto.
Então, para que o homem
Público desvia os recursos
Que o país coleta para fazer
Algo bom para seu público?
Doutores, sejam inteligentes,
Invistam a grana nas obras
Que favoreçam a nação,
Criem coisas boas e novas
Para o nome ficar na história
Como cidadão de bem,
E não como vemos, ouvimos
E claro, lemos também.
Mário Querino – Poeta de Deus
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