Mário Querino - Poeta de Deus 27/04/2017 |
Eu ouvindo os comentários
Fiquei muito decepcionado,
Porque não é necessário
O povo deixar algo
quebrado.
Por exemplo, inventa greve
Ou uma tal de paralisação,
Daí então consegue
Fazer a grande destruição.
Quebra patrimônios públicos,
Queima ruas, praças e
pistas,
Como se fosse povo bruto.
Daí quando tudo passa fica
Vendo o grande prejuízo.
Com mais um tempo,
Vêm cobranças e pedidos,
E obviamente os lamentos.
Mas não vê que o culpado
É o povo que não vem
Fazer o seu bom cobrado
Dentro do direito que tem.
Agora eu pergunto assim:
Patrimônios públicos,
Praças, ruas, pistas, enfim,
Têm culpa desse percurso
Presidencial já elaborado
Contra a opinião pública?
A greve e a paralisação,
Podem ser até justa,
Porém o quebra-quebra,
Passa a ser brutalidade
Dum povo que carrega
Até cursos de Faculdade.
Certo dia um cachorro
Tentou me morder,
Alguém levantou choro
E disse: “Mata pra não fazer
Mais nenhum susto
A ninguém, ó amigo!”
Respondi: Ele é um bruto,
O dono que merece castigo.
Eu me sinto envergonhado
Desta forma de protestar.
Porque tudo fica quebrado
E todos por isso vão pagar.
Aumenta mais o imposto,
Gasta verbas nas reformas
De algo quebrado por gosto,
Enquanto as obras novas
Ficam a desejar ao povo.
Então façam o protesto
Com sabedoria e gozo,
Patrimônios fiquem quietos.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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