Poeta Mário Querino 05/04/2017 |
Nesta noite eu já deitado,
O sono bem leve estava,
Daí me acordei ouvindo
Umas contínuas pisadas.
Então eu pensei assim:
Há gente dentro de casa?
(Tinha eu, minha esposa
E meu filho). Eu escutava:
Plar, plar, plar, plar, plar...
Não fiquei com medo,
Contudo, muito atento.
Ora, me deu um desejo
De se levantar e encarar.
Não temo assombração,
(Vivos que fazem medo).
Logo após vi um clarão
Lá dentro do banheiro.
Daí pensei: É meu filho,
Depois me acomodei
E ouvi no mesmo trilho:
Plar, plar, plar, plar, plar...
Era meu filho voltando
Para de novo se deitar,
Depois fiquei dormitando.
Daí ouvi a porta balançar
Atordoado me despertei
E fique bem atento,
Realmente, mais uma vez.
Então pensei: Alguém vai
Querer entrar em casa
Sem nenhuma permissão?
E assim eu já pensava.
Não tenho medo de alma,
(Fazem medo os vivos
Que se acham filhos de Deus,
E às vezes até um amigo).
Desta vez eu me levantei
Para atender esse alguém
Que queria algo em casa,
Algo que preciso também.
Mas tudo bem, nada ruim
Foi apenas acontecidos
Que durante a noite tem,
Após eu fiquei adormecido
E as 5 horas e 28 minutos
Me acordei sorridente,
Botei Jair Pires para cantar
E redigi poesia contente.
Mário Querino – Poeta de Deus
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