Poeta Mário Querino 03/04/2017 |
Alguém informou assim:
“Ei cara, a morte vem aí!”
O cara então revidou:
“Já estou fazendo aqui
Um convite para você
Participar do banquete
Que farei para a morte,
Que tenha o interesse.”
Alguém replicou assim:
“Não tenho um tempo
Disponível para aí estar,
Tenho contentamento
Por ser chamado por ti
Para o seu banquete.
Mas um dia participarei,
Mesmo sem interesse.”
O cara comentou assim:
“Quem sabe, ela passe aí
Pra te convidar também,
Antes dela vir para aqui!”
Alguém ficou pensativo
E respondeu nervoso:
“Não, fale pra ela que eu
Vou visitar o meu povo.”
O cara falou: “Está bem,
Porém, se ela quiser ir
Te convidar primeiro,
Antes dela vir para aqui,
Nada eu posso fazer.”
Alguém clamou: “Não,
Cara, fale pra ela que
Tenho outra ocupação
E não estou em casa!
É claro, ela não espera
E voltará sem me ver.”
O cara indagou: “Se ela
Vier encontrar hoje
Com a sua maior rival,
Que é a minha vida,
Com seu jeito especial
De visitar uma pessoa,
Nada posso fazer,
Se chegar de surpresa
Para visitar eu ou você.
Se ela for primeiro aí,
Prepararei o banquete
E você venha com ela,
Até sem bom interesse.
Bom é isso, entender
Que morte é algo sério,
Todos passam por ela,
Seu fim é um mistério.”
Alguém comentou sim:
“É verdade meu amigo!
Se descer ou subir lá
está,
Se se ocultar em abrigo,
Imediatamente vai achar.
Então é bom se preparar
Para o seu encontro,
Para quando ela chegar
Encontre bem animado
E tenha bom sucesso.
Cara, você tirou o medo
Que de mim estava perto.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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