Poeta Mário Querino 17/04/2017 |
Ao me deitar na cama
Logo peguei no sono.
Daí comecei a sonhar,
Agora tudo eu sondo.
Então eu me acordei,
Me levantei e fui sim
Em direção ao quintal,
E vi tintim por tintim
Um candeeiro aceso,
E as portas abertas,
Mas a minha mulher
Dormia, bem quieta.
Contudo, eu conferi,
Vi meu filho também
Que na casa dormia.
Então pensei: Quem
Aqui entrou e não vi?
Ninguém pegou nada...
Assim fiquei pensando
E observei toda a casa.
Quando o dia estava
Amanhecendo eu vi
Na sala uma coivara,
Ao observar percebi
Que tinha uma cobra.
Então eu liguei a luz
E notei que seus olhos
Fulgiam. Eu disse: Jesus,
O que vou fazer agora?
Acordei D. Maria José
E o jovem Acaz também.
Daí com muita fé
Matei a cobra com pau.
Depois puxei a coivara
E muitos insetos saíram.
Isso é uma coisa rara,
Dentro de uma casa.
Então comentei assim:
Vamos pôr fogo nela
E dar nisso tudo um fim.
A gente vê as coivaras
Dentro de casa e faz
De conta que não ver,
Depois a situação traz
Um arrependimento,
Quando ver as cobras,
E os insetos abrigados,
Revelando coisas novas.
Jesus Cristo pede sim:
“Não aceitem coivaras
Dentro de vossas casas,
Elas devem ser asseadas.”
Quando eu me acordei
Liguei meu computador
E comecei a descrever...
Agora propalar eu vou.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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