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| Poeta Mário Querino 30/11/2017 |
Alguém chegou e disse:
“Hoje no Templo foi fogo,
O Pregador foi demais,
A unção avivou o povo.
A Igreja ficou repleta sim
De poder do Senhor,
Todo mundo dava glória
Houve reteté com vigor,
E foi um grande barulho
Santo, Claro, Deus agiu
Nesta noite abençoada.
Com certeza o povo viu
O poder de Deus agindo
Neste lugarejo amado.
Mas o homem de Deus
Ouvindo tudo isso calado
E esperando que o nome
De Jesus Cristo fosse sim
Citado por esse irmão
Que viu tintim por tintim
O fogo dentro do Templo,
Mas Jesus não estava não
Em nenhuma parte do teor
Que relatava esse irmão,
Claro, ao homem de Deus.
Quando alguém terminou
De relatar a sua história,
O homem de Deus indagou:
“No Templo tinha visitantes?”
Alguém respondeu: “Claro,
O Templo estava repleto,
Movimento assim é raro.”
O homem de Deus de novo
Perguntou: “Se converteu
Algum entre os presentes?”
Alguém disse: “Não, Deus
Ainda não chamou nenhum,
Mas a Igreja estava repleta.”
O homem de Deus chorou
E disse: “A coisa não está
certa,
O revestimento só existe
Quando estão no Templo,
Mas lá fora seu testemunho
Causa grande julgamento:
‘Essa pessoa não é crente?
Não estava com tanto fervor,
Por que anda assim e faz
Essas coisa contra ao Senhor,
Contra as normas da
Igreja,
E contra toda a sociedade?
Não devemos servir a Deus
Em espírito e em verdade?
Ou devemos servi-Lo só
Dentro do Templo entre
Nós? Tem algo errado,
Deus não gosta de crente
Fazendo papel de artista,
Quando está no púlpito,
Deus quer crente é lá fora
Dando exemplo ao público.’
Com razão todos julgam,
O testemunho vale mais
Do que o muito falar
Sobre o que nunca faz.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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