Poeta Mário Querino 10/11/2017 |
Não entendo e não dar
Para eu entender não,
Tudo isso que vou citar
No cantinho do sertão:
Muitos acreditam sim
Que Educação depende
De pais, mãe e em fim,
Daquele que pretende
Ver os filhos educados.
Eu fazendo um estudo
Vi nos filhos amados,
Um proceder absurdo,
Ora, são do mesmo pai
E da mesma mãe sim,
Todavia, não são iguais,
A sua mãe e nem a mim.
De fato, os dois estão
Juntos na mesma casa
No cantinho do sertão,
Há ideias diferençadas.
Estudaram na própria
Creche, mesma Escola
E Colégio e são opostas
Suas opiniões agora
Entre o velho e o novo,
Então não vou afirmar
Para todo este povo
Que alguém vai mudar
A natureza de amigo
Que nasceu na Terra.
Existem muitos sabidos,
Mas neste pé de serra
O Poeta Mário Querino,
Não afirma essa maneira
De se achar no destino.
Eu já saí de Bananeiras,
Já mudei sim de religião,
Estudei em várias escolas,
Faço Faculdade no sertão
E minha índole até agora,
Ninguém já obteve êxito
Na Educação ou Costume
Usando o seu pretexto,
Já causei muitos ciúmes,
Já desisti de igrejas sim,
Por não aceitar ideologia
Contra ao Senhor e a mim,
Isso é uma sabedoria
E ainda maneira de se sair.
Nada no mundo mudará
A mente que sabe refletir
E também quer se afastar
Do perverso onde chegar.
Um filho meu gosta sim
De Igreja, e sempre vai
lá,
O outro não, mas pra mim
É um filho maravilhoso,
Como é o que vai à Igreja.
Vivemos entre este povo
Como o Senhor almeja:
Praticando bem a justiça,
Amando uns aos outros,
Trabalhando sem preguiça
Conforme o bom gosto
De cada um de nós aqui.
Mas cada qual tem sim,
Seu jeito de pensar e agir,
Ninguém é igual a mim.
Ninguém é igual a mulher
Que convive comigo,
Ninguém tem a mesma fé
Que tenho até agora tido,
Ninguém é como os meus
Filhos, minhas noras e
neto.
Por isso com fé em Deus
Minha família é um
sucesso.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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