Poeta Mário Querino 13/11/2017 |
Hoje eu já acordei depois
Do cantar do galo,
Como disse Jesus a Pedro.
Obviamente aqui falo,
Por que temos a cultura
De criar esse tipo de ave.
Mas Jesus não se referia
A esse galo, é verdade.
Pois em Jerusalém não
Tinha a Cultura de criar
Galinha, e onde não tem
Galinha, ora, galo não há.
Havia galinheiro na casa
De Anás e Caifás? Que galo
Cantou então nessa noite?
É óbvio, agora eu declaro
Nesta tão singela poesia:
A casa do Sumo Sacerdote
Era no centro da cidade,
Claro, de nenhuma sorte
Havia um galinheiro perto.
De fato, havia um preceito
Na Lei judaica que era ilegal
Ter galinha e galo. Do jeito
Que eu entendo, sujavam
A cidade e era proibido
O consumo dessa ave ali
Por ser impura. Vi no livro
De Levítico os animais sim
Que podiam ser mortos
Para o consumo humano.
Galos não eram dispostos
Para essa antiga Cultura.
Então, onde Jesus achou
Esta citação para dizer
A Pedro do jeito que falou?
O segredo está na forma
Em que os romanos dividiam
A noite. Esta era dividida
Em 4 vigílias de 3 horas. Iam
A primeira, do pôr do sol
Até às 21 horas, a vigília
Do entardecer, como era
Conhecida na sua partilha.
A segunda, das 21 horas até
À meia-noite, era chamada
Vigília da meia-noite,
É claro, na época passada.
A terceira, de zero horas
Até às 3 horas, é claro,
Conhecida também como
A vigília do canto do galo.
E a quarta das 3 até a alva,
Essa era chamada vigília
Do amanhecer. Romanos
Faziam assim sua partilha
Da noite. E ao terminar
Cada parte dessa, alguém
Tocava sim a trombeta,
Mudava o grupo também.
Foi na vigília canto do galo
Que Jesus Cristo se referiu,
Que Pedro lhe negaria.
Então esse galo não existiu
Na cidade quando Pedro
Negou a Jesus Cristo.
Assim vê Mário Querino,
O Poeta deste Distrito.
Mário Querino – Poeta de Deus
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