Poeta Mário Querino 16/11/2017 |
O povo se preocupa sim
Com o preço da energia
Elétrica que nos ilumina
E tem aumento todo dia.
Claro, se eu gasto mais
De fato, mais eu pagarei.
Realmente, eu tenho algo
Que gasta e mais caçarei
Para consumir bem mais,
E não querer pagar alto
Preço pelo que eu gastei?
Fico pagando o que gasto.
E é pecado eu murmurar,
Pois minha casa tem sim
Muitos aparelhos a Força
Elétrica. Agora achar ruim
Quando a conta vem alta?
Sempre digo ao meu bem:
Amor, espreme as frutas
Nas mãos e faz também
Suco como sua mãe fazia,
Passa o ferro na roupa
Soprando brasas acesas
Fazendo um bico na boca,
Usa só um rádio a pilha,
Um fogão sem energia
Elétrica, usa candeeiros
A querosene todo dia,
Dá fim na tua geladeira,
Enfim, tudo que gasta
Força Elétrica joga fora,
E a sua conta será baixa.
E com certeza pagarei
Todo este alto valor
Para manter influente
Meu bom computador.
Meu amor, já estamos
Num mundo avançado,
Devemos usufruir bem,
Esqueça o seu passado
E agora vamos avante.
Sua mãe queria esta vida
Durante a sua juventude,
Mas foi árdua a sua lida.
Amor, até a roupa você
Lava sem fazer nada,
É só pôr numa máquina,
Já sai limpa e até secada.
Então para de murmurar,
Pois você tem bom lucro
E não mais se esforça
Com um trabalho bruto.
Se você reconhecesse
O valor da Força Elétrica,
Você diria: “Tens razão,
Meu amor, meu Poeta!”
Mário Querino – Poeta de
Deus
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