Poeta Mário Querino 12/11/2017 |
Ontem eu me deitei
Muito cedo da noite
E gora já me acordei,
E sono não me afoite
Impedir eu escrever
A poesia inteligente
Para então responder
Indagações contente.
Então eu excluí sim
Um comentário feliz,
Pois disseram a mim
E para todos do país,
Do Mundo e do Céu,
Que não era sábio
Meu comentário fiel
E de fato, inspirado.
Então como não sou
De mostrar coisa má,
Pedi alvará ao Senhor,
E resolvi lhe extirpar.
Se eu fizer comentário,
Propalar na Internet,
Por ser tão necessário
E alguém que acesse,
Veja e leia também,
Disser que foi burrice,
Desconsidero e tem
O destino muito triste,
A merecida exclusão.
Pois vou perder tempo
Redigindo para a nação
Algo sem fundamento?
Todo mundo pode achar
Algo inteligente sim,
Mas se um só comentar
Que é burrice, terá fim,
Eu excluirei e lançarei
No fundo do mar
E nunca mais eu ouvirei
Irmão de burrice chamar.
Pois eu quero o melhor,
O mais inteligente
Para quem vive ao redor
Lendo textos contente.
Então, quem achar sábio,
Não ignore a exclusão.
Agora cito um adágio:
“Burrice é coisa do cão
E de quem faz erro ciente.”
E se eu for despertado,
Pelo que fiz inocente,
Ao saber, deixo apagado.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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