domingo, 12 de novembro de 2017

BURRICE É COISA DO CÃO E DE QUEM FAZ ERRO CIENTE


Poeta Mário Querino 12/11/2017



Ontem eu me deitei
Muito cedo da noite
E gora já me acordei,
E sono não me afoite


Impedir eu escrever
A poesia inteligente
Para então responder
Indagações contente.


Então eu excluí sim
Um comentário feliz,
Pois disseram a mim
E para todos do país,


Do Mundo e do Céu,
Que não era sábio
Meu comentário fiel
E de fato, inspirado.


Então como não sou
De mostrar coisa má,
Pedi alvará ao Senhor,
E resolvi lhe extirpar.


Se eu fizer comentário,
Propalar na Internet,
Por ser tão necessário
E alguém que acesse,


Veja e leia também,
Disser que foi burrice,
Desconsidero e tem
O destino muito triste,


A merecida exclusão.
Pois vou perder tempo
Redigindo para a nação
Algo sem fundamento?


Todo mundo pode achar
Algo inteligente sim,
Mas se um só comentar
Que é burrice, terá fim,


Eu excluirei e lançarei
No fundo do mar
E nunca mais eu ouvirei
Irmão de burrice chamar.


Pois eu quero o melhor,
O mais inteligente
Para quem vive ao redor
Lendo textos contente.


Então, quem achar sábio,
Não ignore a exclusão.
Agora cito um adágio:
“Burrice é coisa do cão


E de quem faz erro ciente.”
E se eu for despertado,
Pelo que fiz inocente,
Ao saber, deixo apagado.

Mário Querino – Poeta de Deus

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