Poeta Mário Querino 12/04/2018 |
Notando ao meu redor,
Pude então perceber
Que a vida seria melhor
Para quem quer viver.
E nas minhas olhadas
Observei algo sério,
E nas minhas caladas
Percebi que é mistério.
Pois o cara apaixonado
Por uma varoa casada,
E fazendo emboscadas,
Mas sem refletir nada.
Quem sabe, um Doutor,
Que um conhecimento
Na sua vida conquistou
E por um só momento
Pode perder a sua vida,
Por causa duma paixão,
De uma mulher amiga,
Também sem ter noção
Do que está fazendo.
Claro, por um abraço
E beijos acontecendo
Dentro de um espaço
Onde uma fornicação
Acontece em minutos,
E na carreira, por não
Ser um encontro justo.
E vai para o matadouro
Levado como um boi,
Achando que é tesouro,
Não virá pobreza depois,
E não terá um punhal
Seguindo as suas costas.
Pois quando esse mal
Abrir todas as portas,
Obviamente seu marido
Vai ficar disso sabendo.
Daí então, não há pedido,
Se alguém ficar fazendo
Para acalmar sua fúria.
O punhal na mão está,
Bate nas costas e fura,
No Cemitério vai parar.
Ora, por uns minutos
De abraços, fornicação
E ainda beijos injustos,
Movidos pela tal paixão.
O marido apaixonado,
Não tem o que perder,
Tudo foi desmoronado,
O ódio tende a crescer
E não há mais conselho
Que lhe possa acalmar,
A varoa no poder alheio
O mudo pode se acabar.
Ora, isso é incontrolável,
Por isso acho uma tolice
De um Doutor admirável
Fazer tamanha burrice.
Passar seu tempo da vida
Aprendendo a profissão,
E por uma mulher amiga
Ser morto por fornicação
Que dura um momento
De prazer, de falso amor
E falta de conhecimento,
Ainda sendo um Doutor.
Mário Querino – Poeta de Deus
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