Eu ia passando sim,
Pela Rua Bela Vista,
Algo alegrou a mim,
Pois foi coisa bonita.
Um grupo pequeno
De gado passava sim,
Pela rua, e eu vendo
Tintim por tintim,
Quis então fotografar.
Não era uma boiada
Grande que vi passar,
Mas a ideia é avivada.
Pois eu amo animais,
E gado faz eu lembrar
De meu velho pai,
Que gostava de criar.
Ora, me lembro bem
Das vacas valentes,
E no pasto ninguém
Entrava contente.
Pois as vacas davam
Carreiras. E meu pai
Delas se aproximava,
Eram mansas demais
Para com o meu pai.
Então eu descobri,
O segredo de animais
Que faz a gente fugir
E aceitar o dono sim.
O Senhor indaga: “Cria
Animal? Zele até o fim,
Com amor e alegria.”
E eu via em meu pai,
Uma paciência sim.
Por isso seus animais
Eram mansos assim.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino 26/04/2018 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário