Hoje, eu passei a manhã
Podando as plantas sim
Da praça deste Distrito,
Agrada ao povo e a mim
O labor que deixa a praça
Principal mais bonita,
Claro, com suas plantas
Que, achando ruim ficam,
Porém, depois se tronam
Elogiadas pelos turistas.
As grandes ficaram baixas
E as menores assim ficam
Para acompanharem sim
O seu padrão estrutural.
Quando comecei a podar,
Eu observei bem o astral
De todas as plantas sim,
E vi umas altas e outras
Baixas. Então eu pensei:
A desorganização é louca,
As plantas acharão ruim,
Mas vou padronizar tudo,
Não é lícito ver umas altas
E outras baixas, absurdo...
E comecei usar a tesoura
Com fé, amor e precisão.
Umas já tinham galhas
Grossas, eu usei o facão.
Pois eu queria deixá-las
Todas num só padrão.
Ficaram feias, mas Deus
Tem delas a compaixão,
E logo vai mandar chuva
Para molhar bem o chão.
Daí elas vão sim brotar
Os galhos com precisão.
Mário Querino – Poeta de Deus
Poeta Mário Querino 05/04/2018 |
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