Já era 0 hora sim, e eu
Sozinho aqui em casa,
Porque D. Maria José
Saiu muito apressada
Para a cidade vizinha,
A boa Campo Formoso.
Pois um dos filhos foi
Fazer exame forçoso,
Por se sentir muito mal.
Então eu sem dormir,
Porém, sentado no sofá
Vendo meu Blog. Daí, vi
Chegando o amigo rato,
Que apressado entrou
Debaixo do sofá sim.
A D. Maria José chegou
E contei tudo pra ela,
Ela não quis acreditar,
Mas eu afirmei assim:
Eu o vi satisfeito entrar
Na sala que eu estava
Mexendo no celular.
Ele veio na minha mira,
Rápido entrou no sofá
E eu não o vi mais sair.
Claro, ele aproveitou
A senhora não estar,
E contente me visitou.
Tentei lhe fotografar,
Mas ele desapareceu.
D. Maria José caçou,
Mas ele se escondeu.
Ela disse: “Vou afastar
Esse sofá, sei que é
Muito tarde, mas vou.
Contudo, pisarei de pé,
Ainda vou jogá-lo fora.
Não quero rato aqui.”
Olhei pra D. Maria José
E com precisão pedi:
D. Maria José, não faça
Isso com o amigo rato,
Ele só veio me visitar.
Mas ela disse: “Eu mato
Se eu lhe pegar aqui.”
O rato ouvindo tudo,
Procurou se esconder
E se fingindo de surdo.
Mas Deus e ele sabem
Como ele ali estava
Debaixo desse sofá.
D. Maria José caçava
Com muita precisão,
Porque queria dar fim
No meu amigo rato.
Eu só explicava assim:
Meu amor, é um rato
Amigo do seu Poeta,
Deixe ele, ele vai sair,
É claro, na hora certa.
Mário Querino – Poeta de Deus
Poeta Mário Querino 01/04/2018 |
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