Num lugar havia uma roça
Que tinha um bom pomar,
Gente de lugar distante
Sempre gostava de visitar.
O pomar era bem cuidado
Por um pobre senhor sim,
Obviamente há vinte anos,
Cuidava tintim por tintim.
No pomar existia plantas
E várias árvores frutíferas.
Todo mundo que visitava
Achava a coisa magnífica.
Certo dia o proprietário
Mudou sim de gerente,
E ele não conhecia a roça
Nem as visitas de gente.
O novo gerente chamou
O senhor que cuidava
Do pomar há vinte anos,
E com ele ali campeava.
Ao rodar toda essa roça,
Esse pomar o gerente viu
E admirando sua beleza,
Muito satisfeito se sentiu,
E obviamente comentou:
“Na verdade, na verdade
Este pomar vai me deixar
Com renome e felicidade.”
Mas todo mundo que ia
Visitar esse lindo pomar,
Gabava só o pobre senhor
Que há tempo ficava lá
Cuidando com fé e amor.
Claro, os seus visitantes
Somente davam elogios
Aquele pobre amante
Do pomar vivente na roça.
Como o novo gerente
Queria que o povo desse
Elogios a ele, descontente
Por não ser bem elogiado,
Começou a ter um ciúme
E ver o pomar com ódio.
Pois o zelador de costume
Era cortês e seus
visitantes
Admiravam muito isso.
Como o novo gerente
Não se achou magnífico,
A inveja começou a criar
Pensamentos negativos,
A ponto do novo gerente
Ficar realmente, agressivo.
Daí a sua ideia era cortar
As plantas e as árvores
Que tinha aquele pomar,
Pois eram desagradáveis.
O pobre senhor nada podia
Fazer, pois ele era o
gerente,
E poderia destruir o pomar,
A não ser vigiar e orar sempre
Para Deus tocar no coração
E tirar a ideia do gerente,
Ideia que poderia destruir
A beleza de um ambiente
Que há vinte anos existia
E bem zelado por alguém
Que era apaixonado sim,
E a todos ali fazia o bem.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino 17/04/2018 |
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