Poeta Mário Querino 27/04/2018 |
Os dias vão como vento,
Ao pensar em fazer algo
Não existe mais o tempo,
Então eu fico apressado.
Obviamente aqui eu vejo
Jovens sem nada fazer,
Suas conversas percebo
Mas investigo com saber.
Uns dizem que não tem
O que fazer nesta vida,
Outros dizem que veem
De família bem-sucedida.
Acha que não deve ser
Um cara trabalhador.
Mas não quer aprender
E no futuro ser Doutor.
Quando eu adolescente,
Queria ser um Doutor,
Mas o Distrito da gente
Não me ofereceu vigor,
Financeiro, e Faculdade
Era só para filhos sim,
De senhores, realidade
Que não era para mim.
Então, chorava dizendo:
Mãe, eu queria ser sim,
Um Doutor, e não tendo
Oportunidade para mim,
Vou morrer e não serei
Um homem realizado.
Como Deus vive, e sei,
Breve o meu Certificado
Estará na minhas mãos.
Mas minha mãe morreu,
Me vendo numa ocasião
Onde meu Senhor Deus
Permitiu uma vil loucura,
A qual lhe preocupou sim,
Mãe, na minha procura,
Na qual achei só o ruim.
Se Deus prova o homem
No fogo e na água,
Na loucura o meu nome
Foi provado, e mais nada.
Mário Querino – Poeta de Deus
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