Poeta Mário Querino 22/04/2018 (Dia da Terra) |
Numa cidadezinha havia
Um pobre homem sim,
Ninguém achava motivos
Para falar dele algo ruim.
Sempre o pobre homem
Vigiava e orava pedindo
Ao Senhor livramento
No cantinho nordestino.
Mas alguns queriam sim,
Achar um motivo justo,
Para lhe tirar de lugares
Considerados públicos.
Porém, procuravam isso
E aquilo, buscavam sim
Dados em toda a região,
E ninguém via algo ruim.
Pois seu procedimento
Era dentro de preceitos
Humanos e para Deus,
Como homem era direito.
Não tinha motivo de ser
Acusado por autoridade
Humana, o que ele fazia,
Era dentro da realidade
Humana, não vivia fora
Da Lei. Daí, o quer fazer
Para achar um motivo
De excluir, ou esquecer
Que vivia na sociedade?
Um dia uns se reuniram,
Pra falar sobre o homem,
É óbvio, ali discutiram
E usavam uma estratégia
Para então exclui-lo sim.
E quando conversa vai
E vem, sendo boa e ruim,
O telefone tocou na hora
Que alguém usou seu nome.
E um perguntou: “Quem
Fala contigo por telefone?”
O amigo respondeu assim:
“É fulano de tal!” Mas não
Se lembraram que Jesus
Disse numa certa ocasião:
“Onde estiverem dois ou três
Reunidos em meu nome,
Ali estou no meio deles.”
(Mt 18.15-20)
E falando mais do homem,
O telefone toca novamente
E eles não se lembram não,
Que Jesus falou: “Onde
Estiverem...” A apreensão
Era tão profunda que não
Se tocaram. Só foi dito:
“Quando o caso é verdade,
O cara aparece.” Ora, isto
Dá a entender que, se falares
De um rei, as aves dos céus
Poderiam levar a tua voz,
(Ec 10.1-20)
E o que tem asas daria
notícia.” Fiel
É Deus, e dá entendimento
Aos justos. Então não vale
A palavra de um invejoso,
Por mais bonito que fale.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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