Rio da Ponte - Distrito de Bananeiras |
Vou contar uma história,
Não é uma lenda não,
Não estava na memória,
Nem no meu coração.
Hoje, eu ia pela rua sim,
E uma mulher me falou
Que não iria ao Rio Aipim,
E o motivo me relatou.
Então, ela e suas colegas
Estavam lavando roupa,
Daí uma delas enxerga
A cobra abrindo a boca.
Ela me falou que era sim,
Uma cobra feia também,
Pelo gesto que fez a mim,
É grossa como cano de 100...
Essa cobra fica no espaço
Da roça do Sr. Petronílio
Até ao Rio da Ponte. Faço
Este comentário sem sigilo,
Pois umas mulheres viram
Quando a grande cobra
Passou e águas se abriram,
Esta é uma história nova,
E não é nenhuma lenda.
Segundo as mulheres, é
Grande, e não pequena,
Eu acredito nessa mulher
Que me relatou este fato.
Vi a roça do Sr. Petronílio,
E conheço bem o espeço,
Do Rio da Ponte. Se sigilo
Na história tiver, não sou
Culpado se for mentira.
Mas a mulher me contou
E ela não estava tranquila.
Estava sim, preocupada,
Pois ficou com medo sim,
De ir lavar roupa, em casa
Não é bom, e no Rio Aipim
Tem essa grande cobra.
Então, agora, a mulher
Dorme e se acorda
Pensando na cobra que é
Um empecilho na vida
Da mulher que vai ao rio
Lavar roupa. Pensativa
E com medo tem arrepios.
Eu, Poeta Mário Querino,
Redijo o relato da mulher
No cantinho nordestino.
Não vi a cobra, sei que é
Comentário verdadeiro.
Porque entrevistei outras
Mulheres e do primeiro
Dito a diferença foi pouca.
Então acredito na história
Dessa cobra grande sim.
Claro, ficará na memória
Deste povo até o fim.
Não é uma lenda não,
É uma história verdadeira
Que descrevo com razão
No Distrito de Bananeiras.
Mário Querino – Poeta de Deus
Poeta Mário Querino 28/08/2018 |
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