Poeta Mário Querino 19/08/2018 |
Já fui um candidato sim,
E meus concorrentes
Tinham ciúme de mim,
Votei em um contente
E ganhei a eleição sim,
Dobrando o segundo
Colocado, para mim
Foi a melhor do mundo.
Não é bom ficar de fora
De um Sistema Político,
Todavia, faz bem agora,
Eu ficar neste Distrito
Numa boa, só notando
As conversas ouvidas
Neste cantinho baiano
Com ideias já definidas.
Se eu falar isso e aquilo,
Não vai me trazer nada,
Senão, ficar intranquilo
Na minha terra amada.
Não posso e nem devo
Induzir um eleitor a ser
Contra o seu mesmo
Ideal, pois ele deve ter
Sua opinião própria sim,
Senão, caso, não der
Certo, vai culpar a mim,
E a frustração vai até
Ele viver neste planeta.
Então, Política precisa,
Na verdade, ser feita
Do gosto de cada vida.
Não induzirei o amigo
A votar em candidato
Que eu já fico atraído
E merece voto de fato.
Pois essa mesma gente
Pode ser um inimigo
De deixar descontente
O meu grande amigo.
A final de contas, não
Tiro de ninguém o valor,
Todos têm a convicção
Que ninguém é robô.
Então, se eu já for falar
A todos, meu candidato,
É claro, o Juiz receberá
Alto salário sem seu ato
Determinado em troca.
Então sejas livre, vote,
Isso é o que importa,
A todos Deus dá o dote.
Mas não venha colocar
A politicagem antiga,
Em primeiro lugar,
Guarde amigos e amigas
No fundo do coração.
Porque 2 anos e 4 anos,
Épocas de uma Eleição,
Passam sim, voando.
Daí a pouco estão sim,
Juntos, todos de novo,
E você com ira de mim
E eu com raiva do povo.
Uma Política absoluta
Não faz bem ao amigo
Que com visão disputa,
Mas é coisa do Inimigo.
Mário Querino – Poeta de Deus
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