Poeta Mário Querino 07/08/2018 |
Eu estava num portão
De entidade pública,
O portão não fica não,
Aberto, e se oculta
A chave que trancava
Esse essencial portão.
Ora, como se ocultava
E alguém não sabia não,
Porque era Secretária,
E chegou até ao portão,
E uma coisa necessária
Quis fazer com a mão.
Enquanto isso eu falei:
Podes deixar, eu abro,
É para isso que cheguei
Neste lugar animado.
Pois o meu objetivo é,
Abrir com júbilo portas
E fazer pontes com fé
Onde este povo possa
Entrar e sair livremente,
Atravessar abismos
Com prazer e contente,
E também com sorriso.
Então, eu jamais aceito
Uma Secretária fazer
Meu papel deste jeito,
Pois não é o seu dever.
Enquanto estiver aqui
Abrirei o portão sim,
Não precisa nem pedir,
Esta função é para mim.
Com muita satisfação
Eu abro e fecho sim,
Este admirável portão,
Sem achar nada ruim.
A Secretária com riso,
De tanta satisfação,
Porque meu objetivo
Sempre foi abrir portão
E fazer ponte extensa.
Ela meneou a cabeça
E disse: “Você pensa
Muito bem no Planeta!”
Quem precisar entrar
Na minha vida sim,
No trilho quiser passar
E ver tintim por tintim,
Estou sempre aberto
E ligado para todos.
Quem não ver sucesso
E achar que sou doido,
Isso não me incomoda.
Deus sabe quem eu sou,
E todo dia me acorda,
Pra orientar com amor.
Mário Querino – Poeta de Deus
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