Poeta Mário Querino 31/08/2018 |
Alguém me encontrou
Sem
capa e indagou:
“Não estás com frio?”
Eu respondi com vigor:
Eu estou sim, senhor.
Alguém quis saber mais,
Porque não usava capa
E outra pergunta faz:
“Por que não põe capa?”
Respondi: Dei ao filho,
Pois estava precisando
Para seguir seu trilho.
Alguém indagou assim:
“És um senhor de idade
E seus filhos são jovens,
Na verdade, na verdade
Eles quem devem ter frio
E não o senhor, ó amigo.
Por que age assim?”
Falei: Por ter aprendido
Que um pai que ama,
Tem gosto de dar a capa
Para o filho se proteger
E viver com fé e graças.
Ora, dá a entender sim,
Que um filho deve usar
A capa para se proteger
Quando o frio chegar.
O amor dum pai é forte
Para com os seus filhos,
Que prefere morrer,
Pra vê-los bem no trilho
Onde for preciso irem.
Assim, um pai mortal
Faz tudo por seus filhos,
Imagina o Pai Celestial...
Então quando o filho é
Dócil o pai faz de tudo
Para ele ser protegido,
Viver bem e sobretudo,
Dar um bom exemplo
Para todos do lugar
Em que vive contente
Sem as normas deixar.
O pai que vigia e ora
Fixamente pelas vidas,
Dos queridos filhos
E de amigos e amigas,
Tem
grande motivo
De
ver os problemas
Que
vêm nesta vida.
Agora,
você entenda
O
contexto da poesia,
Pra
não virar pretexto
E
o desentendimento
Tire
este amor perfeito
Entre
pai e filhos aqui.
Deus
é por todos nós,
Só
basta pararmos sim,
Para
ouvir a sua voz.
Mário
Querino – Poeta de Deus
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