Poeta Mário Querino 25/08/2018 |
Eu tinha costume sim,
De fazer brincadeiras
Com gente, nada ruim
Aqui em Bananeiras.
Porém, eu ia pela rua,
Feliz e soando louvor.
Uma amiga usou a sua
Bondade e comentou:
“Estás muito contente.”
Respondi: Com certeza,
E não fica com a gente
Nenhuma ira e tristeza.
E ao perceber que ela
Está em algum lugar,
Desvio por longe dela
Pra não lhe encontrar.
Daí segui o meu rumo,
Cantando meu louvor.
Como não acostumo
Sem louvar ao Senhor,
Vi uma pessoa idosa
E fiz uma brincadeira,
Cantando uma trova
Utilizando Bananeiras.
Mas achou que fosse
Uma ofensa ou ironia.
Isso agora me trouxe
O saber, nem todo dia
A pessoa está pronta
Para ter brincadeiras.
E então me encontra
De uma tal maneira
Que estudarei a vida
Para a vida me ensinar
Viver entre amigas
E amigos neste lugar.
E já a partir de agora
Para ter brincadeiras
Com senhor e senhora
Aqui em Bananeiras
Ou em qualquer lugar
Que eu pôr meus pés,
Devo vigiar e orar
Com Jesus de Nazaré.
A partir de agora não vou
Mais brincar com jovem,
Porque idoso já sou,
Talvez ele não concorde
Com a minha ideologia,
Pois jovem inova sim,
O seu humor todo dia,
E pode ser contra mim.
A partir de agora não vou
Brincar com adolescente,
Porque agora já estou
Sabido que a sua mente
Não atua como a minha
Que quer tudo certo,
Quer andar na linha
E usar bem o intelecto.
A partir de agora não
Brincarei com criança,
Pra não tirar a direção
Da carecida tolerância.
Agora vou brincar sim,
Com palavras que Deus
Sempre inspira a mim
Pra fazer versos meus.
Mário Querino – Poeta de Deus
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