Poeta Mário Querino 18/08/2018 |
Hoje, estive pensando
No sonho que eu tive
Durante a madrugada,
E me achei varão livre
Para redigi-lo baseado
Na realidade do povo
De um cargo especial
E desfruta com gozo
Do melhor lucro sim,
Que traz este Imposto.
Então assim indaguei:
Por que não há gosto
No transporte público
Para conduzir quem só
Aufere salário mínimo,
E quem é visto melhor
Dentro dessa entidade
Pública, tem condução
Para lhe levar na hora
Em que toma a função,
Ainda tendo seu carro
Próprio, usa o público
Com direito de andar
E adquirir mais lucro,
E o povo que é pobre
Não tem esse direito?
Põem nos transportes:
“Proibido Carona”. Jeito
De não querer fazer
Justiça com os recursos
Que esta gente é sim...
Mas não tem desfruto.
Este povo já percebe
Quem tem alto salário,
Com o direito de carro
Para levar no horário
De labor remunerado.
Quem aufere o mínimo,
Se precisar ir ao setor
Pessoal, fica pedindo
Carona a proprietário
Privado, carro público,
Tem: “Proibido Carona”.
E os de bons recursos
Os carros levam sim,
Para cima e para baixo,
Conflagrando Tributo
Ainda com salário alto.
Isso você acha justo?
Quem ganha o mínimo,
Não ter nenhum direito
E os ricos usufruindo
Do Tributo de um povo
Pobre. E seu carro novo
Para servir de enfeite
Na garagem. Vê o povo,
Porém, não se importa.
Eu só estou relatando
O sonho que eu tive
Neste cantinho baiano.
Mas graças ao Senhor,
Que não peço carona,
Só viajo quando a mão
Vai ao bolso e sonda
Se tem o dinheiro sim,
Para pagar a passagem.
Eu tenho até vergonha
De fazer uma viagem
Em carro que tem placa:
“Proibido Carona.” Não,
Não gosto de viajar
Nessa devida condução.
Quando me acordei vi
Que era apenas sonho,
Mas escrever resumido
Agora me proponho...
Mário Querino – Poeta de Deus
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