Poeta Mário Querino 11/09/2019 |
Nesta madrugada eu
Sonhei que um cara,
Vivia muito ditoso,
Mulher igual, era rara
A que ele amava sim.
E ao chegar a vaidade
Ilusória por menina
Nova, nova de idade,
Mas o corpo já velho
E machucado por
Muitos caras da Terra,
Saiu do primeiro amor
Para viver de aventura.
Como foi só influente
Pela quase 3ª idade,
Ficou sim, impotente.
Daí, a “sua” menina
Nova de idade, porém
Experiente nessa vida,
De fato, saiu também
Do seu caminho. Ora,
O cara já apaixonado,
Contudo, sem novinha
E sem o amor deixado
Por influência da idade,
O cara se deu a bebida.
Daí o justo sofrimento
Começou agir na vida,
Que antes era digna
E bem considerada
Pela família e amigos,
E já vive pelas calçadas
Como mendigo que
Também fez o mesmo.
Então nossa vida é sim
De enigma ou segredo.
Ó cara, se você ainda
Estiver pensando sim
Como pensou o cara,
Reflita bem o seu fim
Bem antes dele chagar.
Porque o tempo passa,
E o que você perder
Nunca mais terá graça
De regressar para você.
Ora, pode até voltar,
Mas o sabor não é não,
De quando pôde ganhar
Pela primeira vez sim,
Na tua mocidade.
Então, já se conforme
Com a incapacidade
Que alguém do lado
Já tiver, é assim a vida,
Que passamos por aqui,
Por esta Terra querida.
Inicia como 2 amantes
Apaixonados sim,
E acaba como amigos,
E o amor vai até o fim.
E se um dos cônjuges
Chegou a impotência,
Continue amando mais,
Pois foi toda a essência
Da sua vida no Planeta.
Então, assim eu penso,
Mas a sua cabeça tem
Outros pensamentos.
Aprendi de minha mãe:
“Quem comer a carne,
Roa também os ossos.”
Reflita antes de ser tarde.
Pois seu tempo passa
E a nova se envelhece.
Daí a tendência é entrar
Na Igreja e fazer prece
Para Deus modificar sim,
Sua vida que teve tudo,
E agora vive na Terra
Já surdo, cego e mudo.
Como esse cara ouvirá,
Enxergará e falará
Com Deus? Sejas sábio,
Se aceite como já está...
Mário Querino – Poeta de Deus
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