Numa pequena aldeia
Tinha órgão público,
E todo mundo achava
Ótimo, bonito e justo.
E toda a sua equipe
Fazia tudo contente
Para agradar ao povo
Que visitava sempre.
Daí começou a faltar
Luz, água e alimento,
E claro, mais coisas
De seu bom sustento.
A equipe percebendo,
Mas não tinha meio
De saber como parou
Nas mãos de alheios.
É claro que a equipe
Começou a empregar
Estratégias, mas não
Conseguiu encontrar
Ali nenhuma forma
De combater desvio
De todo o sustento
Que enchia de brio
O órgão. Aconteceu
Por muito tempo,
E daí um Profeta viu
E ouviu os lamentos
Da equipe tão boa.
Como Profeta é sim
Observante demais,
Viu tintim por tintim
Tudo de errado ali.
Se o líder da equipe
Tomasse uma atitude,
Evitaria sem ver triste
O desviador de tudo
Isso que, de fato, era
Esvaecido do órgão
Público dessa terra.
Ora, esse é o papel
Dum Profeta de Deus,
Denunciar a injustiça
Entre este povo seu.
Contudo, hoje em dia,
Vejo muitos profetas
Visando algo, não alma,
E sim, Dízimo e Oferta.
Por que a vida atual
Depende de status
E de aparência que,
Fé, Paz, Amor e Atos,
Ficam no segundo
Tempo, após contar
A grana já coletada.
Profeta deve estar
Observando tudo.
Então, não é preciso
Criar uma questão
Com vizinho amigo.
É somente apontar
Que já está sabendo
Dos desviadores sim.
Daí vão percebendo...
E envergonhados sim
Deixam tudo em paz.
Esta é uma revelação
Que um Profeta traz.
Mário Querino – Poeta de
Deus
Poeta Mário Querino 03/09/2019 |
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