Poeta Mário Querino 27/09/2019 |
Nesta noite eu sonhei
Que havia um casal,
Amoroso numa cidade
Do interior. Mas o mal
Usou o intelecto sim
De um dos cônjuges,
Que atingiu o senhor
De um apego grande
Por sua amada varoa,
A qual caiu na cilada
Do Diabo, que afligiu
Toda a vida da amada
Dentro de seu feliz lar.
Então, como o amor
É sim forte, e a paixão
Segue por ciúme e dor,
Fica sim, incontrolável.
Daí, o cara faz besteira
Achando que dará fim
No rival pra vida inteira.
Por falta de sabedoria
E respeito à liberdade
Do desejo dos outros,
Faz grande atrocidade.
Claro, pega uma arma
De calibre 12, e cheio
De furor detona sim
Na cabeça do alheio,
Achando que ficará
Livre da sua presença.
Daí, a Justiça obriga
Ele cumprir sentença.
Caso, ele tenha grana,
Pode até ser reduzido
O seu triste tempo
Dentro de um Presídio.
Porque o Juiz pode até
Reduzir o seu tempo
Sim, aqui no Planeta,
Mas o seu sofrimento
Causado pela presença
De seu rival na Terra,
Será sim eternamente,
Vejo neste pé de serra.
Porque o viver porvir
Desse rival será eterno
(E também o do senhor,
Que matou) no Inferno.
Então, para um cara
Não contemplar mais
A cara de um rival,
A melhor coisa que faz
É dar carta de divórcio
Ou se mudar de cidade.
Daí, construir outro lar
Com Mulher de verdade.
Deste jeito, seguirá sim
Dentro das normas
De Deus e dos homens,
Porém de outra forma,
O rival permanecerá
Sendo bem visto
Pelo senhor que tirou
Uma vida, só por isso.
Agora, sempre viverão
Juntos lá no Inferno,
Ou quem sabe, no Céu,
Sendo amigos eternos.
Advogado, Promotor
E o Juiz, dão liberdade
Para o senhor réu,
Que hoje, na verdade,
Perdeu a sua cabeça
Ou o seu bom siso,
Por causa da mulher
Amante de seu amigo,
E desapreciando Deus.
Pois ela deixou sim,
O Amor da mocidade
Para viver até o fim
Na vida de sofrimento.
Simplesmente iludida
Em palavras bonitas
Que o Diabo nesta vida
Põe na mente sabida
E por visar bel-prazer,
Acaba sendo louca
Sem mais esse Saber
De conduzir seu corpo,
Nem controlar desejos
Que virão por homens
Que hoje, eu não vejo
Nenhuma graça não.
Então, o Advogado,
O Promotor e o Juiz,
Não deixam apartados,
O senhor que matou
Do cara que morreu.
Pois eternamente vão
Ficar no lugar que Deus
Determinar, seja o Céu
Ou seja, o cruel Inferno.
Mas juntos ficarão sim
O seu viver esterno.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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