Poeta Mário Querino 23/09/2019 |
Na madrugada, junto
À minha Primavera,
Discutimos uma ideia,
Tem gente que lidera.
Então, nós iniciamos
A conversa mais séria
Entre eu e Primavera,
Sobre Urna, e dissera
Com muita convicção:
“No meu ponto de vista,
Nas eleições futuras,
Políticos e cientistas
Vão quebrar a cabeça
Com os eleitores sim,
Não por ser complexo
Votar no tempo, a fim
De eleger candidatos.
Porém, por causa sim
Da tal Biometria que
Dará o precisado fim
À caneta e ao papel.
Claro, indaguei assim:
Primavera, agora, vais
Esclarecer para mim...
Daí então a Primavera
Aclarou, tentando fazer
Eu entender tudo isso
Como amigo: “Ora, você
Preste atenção no que
Eu vou agora raciocinar
Cônscia de tudo isso,
Aqui no meu bom lugar,
Que vai acontecer sim,
Uma Eleição, a maioria
Que lida em setor que
Ferirá digitais todo dia.
Até chegar as eleições
Sem as boas digitais
O dispositivo, de fato,
Nada capturará mais.
No meu ponto de vista,
Terá grande problema
Nesse dia das eleições.
Então agora, entenda
Que, em vez de facilitar
O processo da Eleição,
Acabará tendo uma dor
De cabeça lá na SEÇÃO
Entre os mesários sim.
Pois muitos irão votar
Com as digitais sujas
De graxa, e sem evitar,
O eleitor vai todo feliz
À máquina que jamais
Lerá feliz e com nitidez
As importantes digitais.
Daí os mesários pedem
Para o eleitor limpar
O dedo, e pôr de novo,
Porém, certo não dará.
Pois as digitais já estão
Impossibilitadas sim,
Por terem graxa e óleo,
E tudo mais em fim.”
Eu notei a Primavera
Com muita satisfação,
E também ao lembrar
De um afetuoso irmão
Que foi sacar a grana
No caixa de Biometria,
E não conseguiu nada,
Pois a máquina não lia
O seu devido dedo não,
Por estar muito gastas
As importantes digitais.
Daí ele perdeu a graça,
E ainda rezingou assim:
‘Agora, tudo já mudou,
O que será agora, então?
Como sacar grana vou?’
Comigo também se deu,
Quando fui fazer sim,
A Biometria no Fórum,
A máquina disse a mim:
“Seu dedo é complexo,
Não consigo ler nada.”
Então tentou 3 vezes
Para não ficar borrada.
Mas no dia da Eleição
Terá muita gente sim,
E não dar para esperar
Esse tempo até o fim,
Pois o tempo é curto,
Sobretudo no Distrito.
E acharão muito ruim
Cientistas e políticos,
Pois a Tecnologia usada
Para todo tipo
De gente que dará voto
Em todos os municípios,
Sobretudo, Pindobaçu,
Onde o povo trabalha
Com algo que corrói
Digitais, isso atrapalha
Ao espetacular meio
Biométrico na SEÇÃO.
Porém, tudo mudará
Na cidade e no sertão,
Só basta ter paciência
E tolerar essa situação
Que vivemos na Terra,
Isso chama a atenção
De todos nós daqui,
Mas quem sabe, dará
Certo durante o dia
Em que iremos votar.
Daí então a Primavera
Deu sua sugestão boa:
“Por que não cuidam
Das digitais as pessoas,
Se o Sistema Tecnológico
É e será na Terra cada dia
Com mais progresso,
E tudo cabe a Tecnologia
E a Ciência humana,
Sobretudo na Terra
Onde a boa Sabedoria
Invade até pé de serra?”
Alguém pode indagar:
“Mas devemos ter sim,
Equipamento pra fazer
Certo labor, até o fim,
Mormente as luvas,
E como comprar?”
Eu e a amiga Primavera
Objetamos sem pensar:
Nosso povo do passado
Dizia: “Se tira a sola
Do couro.” Então tudo
Que fazemos agora,
Ganhamos dinheiro
Que dá para comprar
Um par de luvas
Para então preservar
As nossas digitais sim,
Que já estão sendo
Algo fundamental
Onde sempre ralemos.
“Eis as coisas que deveis
Fazer: Falai a verdade
cada
Um com o seu próximo,
Executai juízo...” Em casa.
“Segundo a verdade, em
Favor da paz; nenhum de
vós
Pense mal no seu coração
Contra o seu próximo...” A
Voz...
Mário Querino – Poeta de
Deus
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