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| D. Maria José 12/09/2019 |
Anteontem, enquanto
D. Maria José assistia
O famoso Pe. Alessandro,
Lindos tapetes ela fazia.
Claro, não é profissional,
Porém, faz algo bonito,
A ponto de encantar
Muita gente do Distrito.
E para falar a verdade,
Já estão encomendando
Tapetes feitos com amor
Neste cantinho baiano.
Então, como eu já tenho
Esta boa visão de artista,
E não perco tempo aqui
Por ser um progressista,
Agora, já reflito assim:
Como a juventude está
Quase à-toa e também
Quase sem ter um lar,
Por que não já ocupar
A mente com tapetes,
E ganhar um dinheiro
Pra comprar feliz neste
Distrito o bom celular,
Um computador e pôr
Internet para usufruir
E ter uma vida de valor,
Sem, precisar ficar não,
Trocando o seu corpo
Por conversa imaginária
Saída da boca de outro,
Achando que está feliz?
Daí, o tempo passa
E essa mocidade se vai,
E quando então se acha,
Tenta olhar para trás, vê
Que o tempo já passou,
Olha para o presente
E vê que não tem valor,
Daí pensa num futuro
E acha que é complexo
Pra conquistar algo bom.
E o desespero já perto
Para ocupar a mente
E coração dessa pessoa
Que teve tudo para ser
Uma empresária boa,
Utilizando só material
De reciclagem sim.
Agora, D. Maria José,
Caso, ela siga até o fim,
Não faltará mais não,
Dinheiro para comprar
O seu pão de cada dia,
Sem precisar roubar
Nem ficar fazendo não,
No planeta Terra,
Meu cantinho baiano,
Meu bom pé de serra
Intitulado Bananeiras,
Essas besteiras na vida.
Porque o seu trabalho
Já dá a grana preferida,
Sem tanto se esforçar
Nem ouvindo alguém:
“Faça isso e faça aquilo.”
Até gritando também.
Mas essa é uma visão
De Poeta progressista
E de mulher prudente
Que na Terra não fica
Perdendo o seu tempo
Ouvindo palavra ilusória
À-toa num banco da rua.
Uses a mente, e a vitória
Virá na tua vida,ó amiga.
Basta fazeres os tapetes
Para começar a empresa
Que terás com fé neste
Mundo cheio de coisas
Boas, porém nas mãos
De gente sem vontade
De brilhar entre irmãos.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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| Poeta Mário Querino |
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