Poeta Mário Querino 05/09/2019 |
Claro, hoje já estou
Inteiramente bem,
E o Espírito Santo
Já ilumina também.
Ora, bom é que eu
Vivendo lado a lado
Desta Musa poética
Deixo de ser pirado,
Para viver segundo
O que dar todo dia
A querida Natureza
Com prazer e alegria,
A fiúza de ser finado
E tudo isso vai ficar
Às mãos de outro
Que gosta de caçoar,
Dizendo que eu sou
No amado Distrito
O cara muito louco,
Por querer ser lícito
Entre as pessoas sim,
Que camuflam bem,
Dizendo serem justas
E por trás também,
Sendo piores que eu.
Então, por que vou
Hoje querer ser justo,
Se precisando estou
De algo ilícito aqui?
Eu e nem ninguém
Terá durante a vida
O que lícito nos vem.
Então o único lugar
De negócio sincero,
E provo para todos,
Claro, é o Cemitério.
Quem achar que eu
Estou camuflando
E querendo alienar
No cantinho baiano,
Vá ficar para sempre
Lá, eu fico aqui sim,
Ainda com a injustiça
Caçoando de mim:
“Você é mentiroso,
Lá também há negócio
Camuflado entre eles,
Isso afirmar eu posso.”
Claro, eu não almejo
Que alguém fique não,
Sempre no Cemitério,
Vá se tiver no coração
Essa dúvida que lá
Também é ambiente
De injustiça na Terra,
Pois tudo que vem
Às nossas mãos aqui,
Já vem com injustiça.
E lugar justo na Terra,
O Cemitério nele fica.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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