O desafio mais banal
Que nenhum sábio
É capaz de encarar
Objetando de lábios
Azados e voluntários.
Por que afirmo assim?
A Promessa é para ti,
É também para mim
E para todos aqueles
Que vão sim se salvar,
Isto é, para quantos
O nosso Deus chamar.
Porém, como trabalho
Em Jardim também,
E Deus se agradar sim,
Do cuidado, ora, vem
Até a mim o chamado
De Deus para eu ser
Nomeado nesse setor,
Cuidar do Jardim e ver
As plantas dançando,
As flores rindo e Deus
Muito contente sim
Com o trabalho meu.
Claro, antes Deus fará
A sua proposta boa,
Para deixar eu feliz
Com Ele e as pessoas:
“Sr. Mário A. Q. da Silva,
Eu quero te convocar
Para zelar dum Jardim.”
Porém, se Ele não falar
Aonde está localizado
Esse Jardim de Deus,
Obviamente terá sim
Júbilo o coração meu.
Porém, quando eu for
Fazer a minha ficha,
E Deus mostrar bem
Onde seu jardim fica,
Certamente, perderei
A vontade do trabalho,
Quando Deus disser:
“É no Céu, e no atalho
Tem a Morte ansiando
Quando o seu Contrato
For assinado.” E agora?
Eu amo lidar com mato,
Mas para eu trabalhar
No Jardim de Deus,
É preciso eu morrer.
Então, no coração seu,
Devo aceitar ou não?
No seu caso, aceitaria
O Chamado de Deus,
Para zelar com alegria
O Jardim? Caso aceite,
Eu ponho Fé em você,
Senão, vá iludir, irmão,
Outro que quer viver...
Você já sendo fichado,
Não que ir ao Jardim,
Eu que, ainda não fui
Chamado, vens a mim?
Mário Querino – Poeta de Deus
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