Pedro, Mara, Nininha e Zinho 1985/17/02/2020 |
Hoje, um irmão meu
Visitou a minha tia,
E começou a ver
Antigas fotografias,
A ponto de deparar
Com uma que estou
Eu, há 35 anos, isso
Somente lembrou
O tempo da loucura,
Quando saí de casa
Em direção à Cidade
Onde o irmão estava
Morando com a tia
Em Guarulhos, claro,
Bairro dos Pimentas,
Estado de São Paulo.
Daí então o seu filho
Postou no Whatsapp,
Claro, isto é para mim
Um grande destaque,
A ponto de eu fazer
Esta emocionante
Poesia, pois lembra
Do tempo delirante,
Quando eu cheguei
À-toa em São Paulo,
E Polícia sem noção
E sem bom preparo
Para abrigar cidadão
Que chega no lugar
Onde nada conhece,
Delirando fica no ar.
A Polícia sem noção,
Não analisa os fatos,
E considera todos
Iguais, assim eu acho.
Daí mete a porrada,
Prende e solta na rua
À-toa, quando não há
Crime na ficha sua.
Ora, esse meu irmão,
Essa minha cunhada
E essa minha tia,
Abriram a sua casa
Pra que eu entrasse
E eles com satisfação
Cuidassem de mim
Que estava doidão,
E claro, machucado.
Deus tem sim intento
Na minha boa vida,
Porque o sofrimento
Não me deixou não,
Traumatizado e nem
Tampouco ressentido,
Porque Deus tem
Um propósito na Vida
Desse Cara consciente
De tudo que fez e faz,
Por isso felizmente
Vivo no planeta Terra,
No espaço sertanejo.
Claro, com a Marisa,
Amor que eu almejo
Até aqui, por saber
Que ela cuida de mim
Como cuidou minha
Mãe até o seu fim.
Por isso obrigado tia
Nininha, cunhada Mara,
Meu irmão Pedro
E sobrinho Alex. Rara
Fotografia já achada
Para eu só recordar
Os caminhos que eu
Tive que neles passar,
Chegar até aqui feliz,
Ao lado de Marisa,
Que tem um coração
Votado a esta Vida
Que Deus ao Poeta
Mário Querino deu,
Para usufruir sim,
Do grande Amor seu.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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