Uma Mulher que era
Tão simples e singela
No meu pé de serra,
Hoje em dia, vejo ela
Com olhar diferente,
Que o meu olhar
Perante a esta gente
Tira a graça ao notar
Meu bom horizonte,
O qual apreciei feliz
Até o dia de ontem,
Do cantinho do país.
Onde fica meu viver
Idealizando algo
Que agradará você
No período agitado,
A ponto de pôr trio
Elétrico, só a fim
De o povo ter brio
No Verbo, não ruim,
Mas Poderoso e Fiel.
Ainda assim, o povo
Não ressalta o Céu
Com o parecer novo.
Pois a simplicidade
Do Templo e singela
Desta humanidade,
Já fogem das igrejas.
Por que tudo muda?
Porque não virando,
Eu seria sem dúvida,
Um robozinho baiano
Que viveria somente
Colando dos antigos,
E nunca os presentes
Seriam desenvolvidos
Com esta fã Internet
Na Terra, e tudo mais.
Aqui a gente merece
Variar rotinas dos pais,
Senão, o mundo será
O mesmo ignorante,
Que a Mulher pra falar
Teria que pensar antes,
Para Ela não tirar não,
O império do Marido.
Por isso surge no chão
A Lei do Liberalismo.
Ora, é perda de tempo
Qualquer ser humano,
Já querer no momento
Mudar o nosso plano,
Pois não somos mais
Gente apegada no cós
Do pai, nem vive atrás
A mãe segurando nós.
Então, quem quer ser
Uma pessoa ditosa,
Faça algo com prazer,
Crie coisa boa e nova,
Se esqueça da antiga,
E se lance para frente,
Pois ninguém na vida
Manda mais na Gente
Mário Querino – Poeta de Deus
Poeta Mário Querino 14/02/2020 |
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