Poeta Mário Querino 18/02/2020 |
Alguém sempre dizia
Que abençoava amigos,
E eles prosperavam sim
Com as bênçãos, digo,
Com as suas palavras
Que usava com ledice,
Era Deus quem dava
Fé e passadio. Ele disse
Para um sábio assim:
“Sempre sagro alguém,
E vejo a sua felicidade.”
O sábio disse: “Não tem
Gente capacitada não,
Para abençoar a Vida
De alguém aqui, é Deus
Quem abençoa amigas
E amigos que tem sido
Abençoados assim,
E vivem sempre bem.”
Agora, objete a mim:
Quanto você já ganha
Em troca do trabalho?
Não, não objete não,
Já entrei neste atalho
Que dá as informações
Da Folha de Salário
De todo àquele que é
No Município bancário.
Se por acaso, o Gestor
Fizer a combinação
De dividir o salário,
Apenas com 1 irmão
Que está fazendo sim,
Questão de auferir
Ao menos um pouco
Da grana pra subsistir
E viver no planeta Terra,
Mas para isso já falei
Ao nosso bom Gestor,
E por Amor já combinei
Pra ele dividir a tarefa
E seu salário com outro
Amigo que está preciso.
Ora, alguém ficou louco
Ao ouvir esse assunto.
Daí o sábio fez pensar:
“Ninguém não abençoa
Gente, se puder tomar,
Toma sim o que alguém
Tiver. Então, só Deus
Pode abençoar a gente,
Ora, assim, já reflito eu.
Claro, para eu abençoar
Algum amigo ou amiga,
Devo pegar algo meu
E doar ditoso da vida,
E não usar as palavras
Em nome de Cristo,
E após dizer que estou
Abençoando com isso
E aquilo aos amigos
E amigas que precisam
De algo para ficarem
Bem com a sua vida.
Enquanto eu abençoar
Sim, em nome de Deus,
E não doar aos irmãos
Algo que já for meu,
Não sou eu quem fico
Abençoando, mas Deus.
Pois se Deus não der
Ânimo a este povo seu,
Ninguém dá nada não,
Como bênção, e sim,
Como troca de alguma
Coisa. Bênção pra mim,
Só vem do Senhor sim,
O mais só é fofoca,
Se o Gestor dividir algo
Com outro, quem gosta?
Ainda reduzindo tarefa,
A pessoa fica xingando
Ao Gestor por ter feito.
Porém, vive se gabando
Que sempre abençoa
Amigos e amigas,
Para vê-los no Distrito
Ricos e felizes da vida... ”
Ainda eu indago assim:
Quem vive faminto
E pega o pão almejado
E dá ao outro? Sinto,
Contudo, sou obrigado
Confessar que ninguém
Abençoa ninguém não,
Se já cobiça também.
Mário Querino – Poeta de
Deus
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