quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

É MELHOR DIZER: “EU NÃO TE AMO, DO QUE ALIMENTAR SENTIMENTOS ALHEIOS

Poeta Mário Querino 26/02/2020



Como já é de costume
Me deitar após 0 hora,
Ontem me deitei sim
Meia-noite. Fico agora


Matutando no sonho
Que eu tive ao dormir.
Então, um casal estava
Dialogando feliz aqui,


E entre conversa tocou
Num assunto polêmico,
Quer dizer, achei, mas,
Agora estudei e penso


Que não é não, depois
Que eu perguntei sim,
Ao Senhor Deus, e Ele
Fez tintim por tintim,


Eu entender o assunto.
Você já quer saber sim,
Do que eu vou contar.
Contudo, dirá a mim:


“É verdade, essa frase,
Ninguém deve ser não,
Apegado em algo daqui,
Porque terá separação,


Mesmo que doa forte
Dentro de um coração.
Mas tudo se passa sim
Como se vai o trovão,


Que faz o seu barulho
Sim exorbitantemente,
No entanto, se passa,
Virão outros pra gente


No tempo da trovoada.”
É isso mesmo, ó amigo,
Você falou a verdade,
Nada temos garantido


Ao lado para sempre
Aqui no planeta Terra,
Sobretudo no Distrito,
Meu bom pé de serra.


Então, sonhei que uma
Mulher casada falou:
“Eu nem me lembro
Agora, que casada sou!”


Isso no sonho me fez
A pensar sim negativo,
Cheguei até a indagar:
Descartaste o marido?  


Claro, ela ficou calada,
Talvez, já arrependida
Da frase que liberou.
Mas faz parte da vida


A conversa com a boa
Finalidade entre dois.
Porém o marido rindo,
Iluminou tudo depois


Que fez o estudo sim
Na Palavra de Deus.
Justamente na Carta
Do bom Pregador seu,


Ora, o Apóstolo Paulo:
“De agora em diante,
Aqueles que têm esposa,
Comportem-se...” Antes


Já tinha lido tudo isso,
E agora veio à tona,
Quando eu sonhei sim
Com o dito dessa dona


Dirigido para o marido.
E continuou Paulo:
“Como se não a tivessem.”
Então, tudo ficou claro,


E a mulher aliviou sim
O seu terno coração,
Quando seu marido
Deu a boa explicação.


Então, vejo que, nem
Tudo que se comenta,
Deve ser julgado não,
É Deus quem orienta


Para a gente se tocar
Que, nada desta Terra
Deve nos aprisionar,
E no meu pé de serra


Jamais vou ficar assim,
Nervoso, se alguém
Disser que não vai não,
Com a minha cara. Tem


Seus motivos, e é justo
Falar que gosta ou não,
É melhor que camuflar
O seu ódio no coração.


Então, a mulher falou
A verdade ao marido,
Quando disse: “Eu nem
Me lembro, ó querido,


Se sou mulher casada.”
Ora, ela não falou de si,
E sim, levada por Cristo.
Este sonho conto a ti


Com muita precisão,
Para demonstrar sim
Que não vale a gente
Viver tintim por tintim


Apegado em mulher
Ou em marido, porque
Nada é nosso na Terra,
Tudo vai desaparecer.


Ora, por que eu viver
Carregando ciúmes
Dessa Varoa Marisa,
Se o nosso costume


É fazer também tudo
E não deveríamos não,
Fazer neste Planeta
Terra intitulado Chão,


Se breve já seremos pó
E deixamos a mulher
Ou o marido numa boa,
Fruindo com muita fé


Do fruto que juntamos
Com muito trabalho,
Às vezes, até com fome
Para possuir no atalho


Bens materiais, e nada
De espiritual? Então vá
Trabalhar numa boa,
Mas busque desfrutar


Do fruto do seu labor.
Isto é ser inteligente,
Ter Sabedoria de Deus,
E viver aqui felizmente.


Marisa faça o que ama
Fazer, e ainda que eu
Lhe proíba, ela pratica
No terno coração seu,


Isso eu acho que seja
A pior dor nesta vida,
Ser iludida ou iludido,
Ora, seja livre Marisa.


Eu não sou dono nem
Da minha própria vida,
Imagina dessa mulher
Que se chama Marisa.


Mário Querino – Poeta de Deus  


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